quinta-feira, 16 de julho de 2020

Praia Fluvial ou Praia Convencional?

Praia de pedra ou praia de areia? Praia de águas geladas ou praia de águas amenas? Praia de vegetação e de sombra ou praia de rocha e de sol? Praia de água doce ou praia de água salgada? Praia de verde ou praia de amarelo? Praia sem ondas ou praia com ondas? Tudo isto são formas diferentes de perguntar: PRAIA FLUVIAL ou PRAIA CONVENCIONAL?

Ora, portanto começemos com as vantagens de ambos estes diferentes tipos de praia. Temos as praias fluviais, muitas vezes (mas com excepções) localizadas nas zonas mais interiores do país, a largos quilómetros do litoral. De acesso nem sempre fácil, muitas vezes contém passadiços de longos quilómetros que nos guiam até às suas belezas naturais. Águas cristalinas, geladas, sem ondas e misteriosas podem ser encontradas nas “praias fluviais” que, não raras vezes, nos surpreendem com um ou outro pormenor diferente da vez anterior que as visitámos. Praias fluviais podem estar rodeadas de rochas, areias ou relva, mas não o deixam de ser pois contêm água doce do rio. Algumas vezes consumíveis e com propósitos medicinais.

Do outro lado da “balança” temos as praias convencionais. Aquelas ricas em mar salgado e areia fina, suave e amarela. Localizadas no litoral do país, temo-las de norte a sul e de sul a norte. Devido à permanente ondolação e constante movimento, a água, por norma é menos “gelada” do que as dos rios. Afinal o mar é onde desaguam os rios. Apesar de fria é menos do que nas praias fluviais e prova disso são as águas salgadas do nosso querido Algarve. Águas limpas, frias, com ondas mais pronunciadas no norte e mais “soft” de Lisboa ao Sul, podem ser encontradas nas ditas “praias convencionais” que encantam pela forma como nos proporcionam um bronze duradouro e consistente, devido ao iodo presente no próprio mar. Nas praias convencionais abunda um areal mais ou menos extenso e largo, dependendo se a praia se encontra numa zona mais “selvagem” ou urbana.

De bandeira erguida vislumbro um horizonte sem fim. Por cá, nas ditas praias “convencionais”, do centro ao norte, abundam as bandeiras amarelas e vermelhas. E não estou a falar das da ocupação, porque delas falaremos abaixo. De Lisboa ao Algarve temos, não raras vezes, bandeira verde, indicando que se pode nadar livremente e usufruir do mar com bastante segurança. Nas fluviais, deparamo-nos, não raras vezes com a bandeira verde, mas com algumas limitações nas áreas vigiadas, dado que um “rio sem fundo” às vezes é mais perigoso que o mar.

Não posso deixar de mencionar que tenho um carinho especial pelas praias convencionais. Mar, ondas, liberdade de movimentos, espaço e água salgada são os fatores que fazem com que a minha escolha recaia sobre este tipo de praia. Em tempos de Covid-19 assistimos a algumas alterações nas regras para usufruto dos espaços comuns quer nas praias convencionais como nas praias fluviais. Temos as bandeiras verdes a indicar a baixa ocupação, as bandeiras amarelas e indicar a elevada ocupação e as bandeiras vermelhas a indicar a ocupação plena.

Novidades importas pelos novos tempos. Tenhamos noção. Tenhamos consciência de que é preciso respeitar o espaço individual e coletivo. Não entremos em confronto com alguém que nos queira avisar sobre o desrespeito de alguma regra.

Não é apenas por TI. Nem por MIM. É por TODOS que devemos respeitar as recomendações da Direção Geral de Saúde. Tenhamos noção. “Dois dedos” de testa para compreender que a vida mudou desde março passado e que isto não é uma brincadeira. Não, apesar de não estarmos todos no mesmo barco todos podemos fazer a DIFERENÇA com atitudes corretas e conscientes. Respeitemos a distância de segurança, usemos a máscara ou a viseira em espaços fechados e RESPEITEMO-NOS UNS AOS OUTROS.