quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Ser professora é...
Morar num mundo de sonhos
Onde a tristeza não tem lugar
Não dar significado a erros insignificantes
Que, por vezes, teimamos mudar.
Ser feliz e relativizar a dureza da realidade
Ser livre e ver nos mais pequenos alguma ingenuidade
Ser capaz de dar o mundo a conhecer
Saber cativar olhos pequenos sedentos de saber!
Mostrar o lado mais positivo da vida
Sem floreados nem contos de fadas
É ter a noção de que há crianças à sua responsabilidade
A quem só faz sentido contar a verdade.
Ser professora é voltar a ser criança
É posicionar-se no lugar dos mais novos
É explicar simplificando aquilo que não se quer muito complexo
É acreditar num mundo convexo.
É construir sonhos e derrubar muros
É superar obstáculos e atingir metas
É viver saudavelmente evitando os sussurros
É ter esperança de que, um dia, tudo vai mudar.
Corrigir trabalhos e fichas chatas
Insistir em combater dúvidas que querem ficar
Saber sempre como minimizar
Os tropeções nas palavras estrangeiras.
Ser professora é olhar os alunos com esperança
É ver neles um futuro mais sorridente
Fora de utopias e presente na lembrança
É acreditar num mundo mais contente!
... é isto e tudo aquilo que ficou por dizer!
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
“Cila Flores” traz cheiros floridos à Rua Direita
Desde o passado dia 1 de Setembro
a Rua Dr. António José Teixeira (Rua Direita) tem cheiros mais floridos. A
cargo de Cecília Ferreira, a loja quer ser um espaço diferenciador e pretende,
além de manter os clientes fixos, dar resposta às demais solicitações de
arranjos para diversas épocas festivas.
“Fui a primeira florista em Pombal”, revelou a florista que iniciou o negócio das flores, em 1983, com 18 anos de idade e se fixou, durante 15 anos. “Foi uma aventura iniciar-me num negócio acerca do qual não percebia. Foi uma luta muito grande”, recordou. Sobre esses tempos disse que trabalhava por conta própria e que, por não ter concorrência, “o negócio era novidade e tinha muitos clientes”.
Ausentou-se, durante cinco anos, do negócio das flores mas, há cerca de 10 e já com 40 anos de idade decidiu retomar a paixão em que é formada. Foi junto ao Centro de Saúde de Pombal que esteve até se instalar no novo espaço desde o início deste mês. “Senti a necessidade de mudar devido à falta de espaço no estabelecimento onde estava e por este ter um espaço mais central e mais visível”, justificou acerca das razões que a levaram a mudar-se para a rua do Centro Comercial do Cardal.
“Tenho clientes fixos em Pombal há muitos anos, que me seguem para todos os locais para onde vou”, frisou a florista. Admitiu que “cada cliente é um amigo” e que está disposta a receber qualquer pessoa com um sorriso. Baptizados, casamentos, funerais e aniversários são apenas algumas das épocas festivas que a “Cila Flores” quer decorar.
“Penso que os meus anos de experiência e a minha formação num curso profissional me distingue das outras floristas da cidade”, afirmou. Por sua vez, o curso específico em “monográficos de arranjos de noivas e de Natal” acabam por determinar a excelência da florista pombalense.
Todos os arranjos são feitos há mão e por conta própria: “eu não conseguiria viver sem ser florista, faço as coisas com muito carinho e, em cada trabalho que faço, coloco sempre um toque pessoal”, acrescentou, ainda, o facto de se “colocar no lugar do cliente”. Este é o único espaço que tem em Pombal e, embora ainda não tenha empregados, não descura a hipótese de um dia mais tarde os vir a ter, “se a conjuntura económico-financeira o permitir”.
“Fui a primeira florista em Pombal”, revelou a florista que iniciou o negócio das flores, em 1983, com 18 anos de idade e se fixou, durante 15 anos. “Foi uma aventura iniciar-me num negócio acerca do qual não percebia. Foi uma luta muito grande”, recordou. Sobre esses tempos disse que trabalhava por conta própria e que, por não ter concorrência, “o negócio era novidade e tinha muitos clientes”.
Ausentou-se, durante cinco anos, do negócio das flores mas, há cerca de 10 e já com 40 anos de idade decidiu retomar a paixão em que é formada. Foi junto ao Centro de Saúde de Pombal que esteve até se instalar no novo espaço desde o início deste mês. “Senti a necessidade de mudar devido à falta de espaço no estabelecimento onde estava e por este ter um espaço mais central e mais visível”, justificou acerca das razões que a levaram a mudar-se para a rua do Centro Comercial do Cardal.
“Tenho clientes fixos em Pombal há muitos anos, que me seguem para todos os locais para onde vou”, frisou a florista. Admitiu que “cada cliente é um amigo” e que está disposta a receber qualquer pessoa com um sorriso. Baptizados, casamentos, funerais e aniversários são apenas algumas das épocas festivas que a “Cila Flores” quer decorar.
“Penso que os meus anos de experiência e a minha formação num curso profissional me distingue das outras floristas da cidade”, afirmou. Por sua vez, o curso específico em “monográficos de arranjos de noivas e de Natal” acabam por determinar a excelência da florista pombalense.
Todos os arranjos são feitos há mão e por conta própria: “eu não conseguiria viver sem ser florista, faço as coisas com muito carinho e, em cada trabalho que faço, coloco sempre um toque pessoal”, acrescentou, ainda, o facto de se “colocar no lugar do cliente”. Este é o único espaço que tem em Pombal e, embora ainda não tenha empregados, não descura a hipótese de um dia mais tarde os vir a ter, “se a conjuntura económico-financeira o permitir”.
De segunda a sexta entre as 09h e
as 13h e entre as 14h e as 19h e aos sábados entre as 9h e as 13h, todos estão
convidados a visitar um espaço acolhedor que tem, no seu interior, uma oferta
multifacetada de cheiros.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
A Matemática não é um “bicho-de-sete-cabeças”
As férias estão
a terminar e está na altura de começar a preparar um novo regresso aos livros.
Depois das toalhas de praia arrumadas, os dias de sol dão lugar aos dias de
estudo. Como retomar o ritmo escolar nem sempre é fácil, heis dois exemplos de
sucesso. Natália Alves e Ivo Mendes têm 18 anos e, este ano, obtiveram 19
valores no Exame Nacional de Matemática A do 12º ano. Já se candidataram aos cursos de curso Engenharia Biomédica na
Universidade de Coimbra e de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade
de Lisboa, respectivamente. Com uma nova etapa a começar, a questão que se
coloca é a seguinte: como se atingem notas de excelência ao mesmo tempo que se
tem uma vida social activa?
“O estudo foi feito com base nos manuais escolares, livros de apoio e pelos
apontamentos e resumos que fui fazendo ao longo do secundário, sempre orientado
por uma política de perceber os conteúdos e não apenas decorá-los”, revelou Ivo
Mendes acerca dos métodos de estudo que utilizou. Foram eles que lhe valeram um
19,5 no Exame Nacional de Matemática A.
Quanto à preparação que realizou
ao longo do ano lectivo, Natália Alves assume que não esteve constantemente a
pensar nos exames nacionais mas, ao fazer um trabalho contínuo para os testes,
“quando chegou o final do ano a matéria já vinha preparada e foi uma questão de
rever os anos anteriores e resolver exercícios”. Por sua vez, utilizou um livro
de preparação de exames para fazer testes-tipo e se preparar para aquela
disciplina que é considerada por muitos “um bicho-de-sete-cabeças”.
Ambos sabem que, apesar de ser
necessário “obter bons resultados” escolares, também é importante não descurar
a vida social, já que “com organização quase sempre é possível obter bons
resultados na escola sem deixarmos de fazer aquilo de que gostamos”, revelou
Ivo Mendes. “O importante é saber separar as coisas e definir prioridades. Há
tempo para estudar, para estar com os amigos e para outras actividades; o
essencial é rentabilizar bem o tempo, prever antecipadamente o tempo de estudo
necessário e fazê-lo render ao máximo”, assumiu Natália Alves.
E conselhos para os que enfrentam
mais uma etapa do secundário? “Estar atento durante as aulas e esclarecer
sempre as dúvidas para poder perceber os conteúdos ao máximo é meio caminho
andado para obter bons resultados”, refere o futuro estudante de Medicina, que
se considera um “perfeccionista”.
Por agora e depois do 12º ano
concluído os dois estudantes aguardam uma resposta às candidaturas ao Ensino
Superior. “A minha paixão encontra-se nas ciências porque encerram um mundo de
possibilidades, de coisas por descobrir, mistérios por desvendar, que podem
mudar por completo o mundo que conhecemos hoje”, justificou Natália Alves.
- Rever todos os dias
em casa a matéria leccionada nas aulas;
- Fazer resumos;
- Resolver fichas sobre
a matéria;
- Colocar questões na
aula até se perceber bem a matéria;
- Ter um local próprio
para estudar; - Estudar pouco a pouco desde o princípio do ano;
- Aproveitar o tempo
livre para relaxar e praticar alguma actividade desportiva.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
"Dar um pouco de si aos outros..."
"... sem esperar nada em troca". Parece uma frase feita de tempos idos. Mas mantém-se tão actual para quem, realmente, quer marcar a diferença na vida de alguém, que acaba por preencher a alma e fazer bater mais forte o coração. Quem me conhece pode tentar adivinhar do que falo, mas por agora, vou manter (ou tentar manter) o suspense.
Dizem que é altura de voltar à escola. Que é altura de voltar às rotinas. Que é altura de estabelecer horários para isto e para aquilo. Dizem que é hora de trabalhar. O descanso já lá vai, e os tempos são de regresso: à escola, ao estudo, ao trabalho, aos horários e às rotinas. Há quem não regresse, pois as férias passaram-lhe ao lado. Mas, então, será tempo de continuidade. Para mim é tempo de continuidade. Mas também é altura de arriscar.
Quem nunca, uma vez que fosse na vida, tentou desafiar-se a si mesmo? Quem nunca tentou apostar noutras áreas do conhecimento? Quem nunca tentou recuperar actividades de que realmente tivesse gostado de experimentar há muito tempo? Quem nunca sonhou em fazer algo completamente fora do normal? Quem nunca testou os seus limites (físicos ou psicológicos)? E, afinal, quem já fez tudo aquilo que lhe passou pela cabeça? Eis a questão.
Eu enquadro-me na terceira questão do terceiro parágrafo deste texto. Estou a "recuperar" uma actividade que adorei descobrir no passado. E agora sim, quase me sinto livre e completa. Estou cansada de rotinas e daquele vai-vem casa-trabalho-trabalho-casa. Afinal quem não está? Será que é isso que trás felicidade e nos torna completos? Rotinas, rotinas, rotinas? Não. Ou pelo menos, a mim não.
Ninguém disse que mudar ia ser fácil. Muita gente é resistente à mudança e esta pode causar uma certa estranheza e um medo súbito. Mas é necessária. É precisa. É fundamental para fomentar a evolução. Mudar para o bem, claro. E é isso que estou a tentar fazer: mudar de rotinas é fundamental para que a vida assuma um significado cada vez mais consistente. E agora, sabem do que falo?
Foi mais ou menos em Novembro de 2011. Tive a minha primeira experiência como voluntária. Dediquei-me, integrada numa instituição de apoio aos sem-abrigo, a servir refeições e a ter uma palavra amiga para dar, uma vez por semana, na Gare do Oriente em Lisboa, à hora do telejornal. Foi a primeira vez que contactei, no terreno, com um flagelo social que acontece, todos dias, em Portugal, em pleno século XXI, num país que diz ser "civilizado". E sim, posso fazer a menor ideia, mesmo que mínima, do que estão a sentir as pessoas que todos os dias saem da Síria, na esperança de sobreviverem mais um dia num dos vários países da Europa. Digo isto, mas claro, sou totalmente leiga nesta matéria.
O que realmente importa aqui é que recuperei um gosto que ficou "adormecido" desde a altura em que me licenciei em Jornalismo. Voltei a ajudar quem mais precisa. E, desta vez, mesmo ao lado de casa. Falo de uma actividade totalmente desinteressada e voluntária com "pequenos adultos" que estão a tornar-se muito para mim. Decidi despender umas horitas da minha semana e brincar, a jogar e a conversar com os pequenos que não têm quem lhes aconchegue os lençóis à noite. E isso preenche-me e ajuda-me a crescer como pessoa. Isto não é tudo fady-vair. É a realidade. Só quem o faz é que o sente e que o sabe. No voluntariado, recebe-se muito mais do que aquilo que se dá.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
A música enquanto pilar do ensino formal
Há estudos que comprovam que a aprendizagem da música
facilita a assimilação de conteúdos escolares formais. As instituições que
promovem a aprendizagem desta arte estão a apostar num ensino cada vez mais
precoce. Prova disso é a Sociedade Filarmónica Vermoilense que levou 25 jovens músicos
ao IX Curso Intensivo organizado pela Filarmónica da Guia. O director Filipe
Leitão fala de um trabalho rigoroso e na importância que os pais e os professores
assumem na motivação dos mais jovens.
“O papel dos pais e dos professores é nuclear”, afirma Filipe Leitão
quando é questionado sobre a importância destes elementos na educação informal
de um jovem. Embora, por vezes, não seja fácil manter o nível de motivacional
dos mais novos, os pais podem ser determinantes no próprio sucesso musical dos
filhos, “estando atentos, procurando as palavras e oferecendo o apoio
adequado”, frisa o director da instituição. Por sua vez, “o professor tem um
papel basilar. Todo o músico de topo a nível nacional e internacional,
lembra-se do professor que o fez apaixonar-se por esta arte”, continua.
Mas, afinal, qual é a altura ideal para se iniciar no mundo da música? “Começamos
logo aos três anos na Filarmónica através da familiarização com sons, cores e
jogos musicais, que são ferramentas e meios basilares para fomentarmos um gosto
pela música. A formação propriamente dita iniciamos aos seis anos”, afirma
Filipe Leitão. E há uma razão para que isso aconteça: “durante a infância
desenvolvem-se áreas no nosso cérebro que nos proporcionam uma maior
elasticidade mental e um maior desenvolvimento cognitivo”. Por sua vez, “a
música é uma das ferramentas que melhor potenciam esse aumento de elasticidade
mental”.
Além a banda propriamente dita, há projectos que estão a florescer na
instituição. A Orquestra Juvenil é exemplo disso: “apoia a integração dos
jovens músicos na Banda, proporcionando uma perspectiva de trabalho colectivo,
quando até então o trabalho desenvolvido é essencialmente individual”. Além
disso há projectos em estudo como a realização de ensembles, quartetos e trios “para estimular o gosto pelo trabalho
colectivo”.
No que se refere aos desafios na escola de música, o que pretendem é “fazer
face à dificuldade enorme que representa financeiramente manter a qualidade da
escola de música”, querem “aumentar a área de recrutamento da escola de
música”, isto porque o aumento da emigração e a diminuição da natalidade “tem
tido efeitos arrasadores na nossa comunidade”. No fundo, o que se pretende é
que sejam criativos na “forma de atrair crianças para a aprendizagem da
música”.
Para a banda, desenvolver outro tipo de projectos que não sejam os
convencionais, que ameaçam terminar num curto-médio prazo, sejam as “festas
religiosas de aldeia, os encontros de bandas e os concertos”, é outra das
prioridades que a direcção quer levar a cabo.
Com 122 anos de existência, com 45 elementos, mais de
metade com menos de 15 anos de idade, “a Filarmónica tem um trabalho
reconhecido pela grande maioria da população”. Apesar de quase todas as pessoas
pertencentes à freguesia de Vermoil terem uma ligação directa ou indirecta à
instituição, “a banda é constituída por muitos jovens, o que aproxima
invariavelmente os pais, que assim se preocupam e acarinham a Banda, em
reconhecimento da sua importância na formação dos seus filhos enquanto seres
humanos que prezam valores”, afiança o director da instituição.
E quanto às novidades musicais para os próximos
tempos? “Teremos o encontro de Bandas que se realizará no dia 25 de Setembro, O
Bodo das Castanhas em Vermoil e, no dia 22 de Novembro, o nosso 122º
aniversário”. Mas as novidades não se ficam por aqui, até porque “na semana do
dia 15 a 24 de Novembro vamos receber uma banda oriunda do Brasil”, justificou
Filipe Leitão, que fala de um “projecto marcante e motivador”.
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