Com 26 anos de idade Daniela Martinho decidiu viver e
trabalhar em Sidney (Austrália) em janeiro do ano passado. Formada em Ciências da Comunicação pela
Universidade de Lisboa e pós-graduada em Marketing Digital pela École Internationale
de Management de Paris a jovem viajante está satisfeita com as suas
escolhas apesar de nem sempre tudo correr como planeado.
Foi a Opera House, a praia, o surf,
a economia do país e os amigos que fizeram a investigadora de mercado em
Finanças e Tecnologia ponderar mudar-se para Austrália depois de sair de
França. “A Austrália sempre foi um país que me despertou muita curiosidade”,
conta.
Viajante incansável, Daniela é da
opinião de que mais do que conhecer monumentos e locais, “viajar é abrir-se
para o mundo e é deixar que o nosso coração e mente aceitem as diferenças
de cada um”. O gosto pelas viagens começou cedo e foram os pais de Daniela que
sempre a motivaram: “ têm uma grande abertura de espírito e sempre confiaram em
mim e deixaram-me fazer o que queria”.
Na Austrália o caminho foi-se
fazendo, “caminhando”. “Quando cheguei à Austrália enviei currículos para
todo o lado. Fiz umas 20 entrevistas telefónicas e umas 10 entrevistas presenciais
até conseguir este trabalho. E por agora, estou bastante contente”,
admite. Está feliz com as suas escolhas, mas já sabe que depois da Austrália,
gostava de se instalar a médio prazo num país mais próximo da Europa.
Dos países que visitou leva consigo
as línguas que aprendeu, as diferentes formas de trabalhar, os amigos que fez e
os lugares que nunca pensou conhecer. De Portugal sente falta dos
pastéis de nata, das noites quentes algarvias, da tradição das ruas de
Lisboa, da família e de alguns amigos.
Apesar de não se considerar
emigrante mas “uma viajante do mundo com experiência de trabalho e vida em
países diferentes”, Daniela acredita que quem pensa ir viver e trabalhar no estrangeiro
deve ter “espírito de aventura, estar preparado para fazer aquilo de que não
gosta no início e estar psicologicamente «aberto» para absorver outra
cultura” e, assim, chamar “casa” a um país que não é o seu.
Para acompanhar as viagens da
Daniela pode segui-la no Instagram
@danielamatinho ou ler os artigos no blogue: www.danielamatinho.com onde
escreve sobre a Austrália e seu estilo de vida por lá.
O
melhor na Austrália...
Para Daniela Martinho, o melhor da Austrália são “os salários, o clima e a boa disposição das pessoas”.
Para Daniela Martinho, o melhor da Austrália são “os salários, o clima e a boa disposição das pessoas”.
O pior na Austrália...
“A Internet, os transportes, a
falta de cultura e de tradição visto que é um país tão jovem” são, de acordo
com Daniela, o “calcanhar de Aquiles” do país.
O
mais surpreendente na Austrália...
A jovem investigadora considera surpreendente o crescimento da economia do país “há mais de 26 anos sem parar”.
A jovem investigadora considera surpreendente o crescimento da economia do país “há mais de 26 anos sem parar”.
Sydney
Austrália
Fundação 1 de Janeiro de 1901
Área 12 145 km²
Habitantes 4 757 083
Curiosidades
Sydney é a capital
do estado de Nova Gales do Sul e
a cidade mais populosa de
toda a Austrália e Oceânia.
Está localizada na costa sudeste do país, ao longo do mar da Tasmânia e em torno de um
dos maiores portos naturais do mundo. Os
moradores são conhecidos localmente como sydneysiders e
constituem a cidade mais multicultural da
Austrália.
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