terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Gualdim Pais soprou 20 velas e enalteceu entidades

Este ano a VIII Cerimónia Quadro de Valor e de Excelência do Agrupamento de Escolas Gualdim Pais teve um propósito especial. Além da habitual atribuição de prémios aos alunos que se destacaram ao longo do ano lectivo, a ocasião serviu para homenagear 20 entidades que, de alguma forma, contribuíram para o crescimento e desenvolvimento do Agrupamento. A efeméride aconteceu no serão de sexta-feira, 15, no Teatro-Cine de Pombal.





No ano em que a Escola Gualdim Pais celebrou 20 anos de existência, a VIII Cerimónia Quadro de Valor e de Mérito teve como propósito homenagear 20 entidades com quem “a escola tem criado sinergias ao longo destes anos bem como dois dos seus fundadores: o Comendador Narciso Mota, responsável pela construção da Escola e pelo sítio escolhido, e Lídia Carrola, que fez parte da Comissão Executiva Instaladora e foi a primeira presidente do Conselho Executivo”, começou por explicar a directora Sara Rocha.


A Câmara Municipal de Pombal (CMP), as Juntas de Freguesia do agrupamento, as Associações de Pais, o Centro de Saúde, a Polícia de Segurança Pública (PSP), a CERCIPOM, a Cáritas, a Caixa de Crédito Agrícola, a coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas - Ana Cabral, o representante da Biblioteca Municipal de Pombal – Élio Coimbra e o director do Centro de Formação de professores – José Afonso foram algumas das entidades homenageadas.

A cerimónia, que teve a duração de cerca de três horas e contou com casa cheia, contou com diversos momentos musicais, sendo que o público pôde ouvir o Coro Municipal Marquês de Pombal, assistiu à actuação do grupo de dança “Art Movement”, a cargo de Daniela Vinhas, à actuação do trombonista Jaime Pascoal e à actuação do quarteto de clarinetes da Filarmónica Artística Pombalense. O serão terminou com chave de ouro, com a primeira actuação do grupo musical formado por estudantes do terceiro ciclo, “New Age”.

E projectos? “No final do ano civil passado colocámos um tecto acústico no refeitório escolar, em estreita parceria com a colaboração da CMP, a Junta de Freguesia de Pombal e as Associações de Pais da Gualdim Pais bem como o Bricomarché”, destacou Sara Rocha.

Para o final de 2016, existem alguns objectivos a serem cumpridos: “temos prevista a construção de um parque infantil na Escola Gualdim Pais, que é a única escola do Agrupamento que não tem parque infantil e tem cerca de 160 alunos do primeiro ciclo. A CMP já nos apoiou nesta iniciativa ao elaborar o projecto para o parque”, acrescentou a directora. Por sua vez, a construção de telheiros para que os alunos possam usufruir do espaço exterior da escola quando chove é outra das prioridades.  


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Trabalhar fora da área de formação? Sim, obrigada...

Não quero começar este texto de uma forma derrotista e desanimada, até porque o título permite antever qualquer coisa de bom ou de mau. Quem sabe?...Ora começo por dizer que somo dois trabalhos distintos da minha área de formação e que não estou insatisfeita com os mesmos. Ainda tenho outro da minha área... Quem me conhece sabe de que falo, portanto não me vou alongar em pormenores desnecessários.

Quando se ouve na televisão ou se lê nos jornais que não há trabalho, que o desemprego jovem sobe de uma forma desproporcionada a cada dia que passa, que as pessoas (normalmente as recém-licenciadas) são exploradas a torto e a direito, é verdade. Quando se diz que as condições de trabalho são cada vez mais precárias e que o que se recebe ao final do mês mal dá para pagar as despesas, tudo isso é verdade. 

E é então que, depois de 15 ou 17 anos de estudos, começamos a colocar a nossa formação académica em causa. Afinal, para que estudei se não me aceitam em lado nenhum? Afinal porque estudei se, no fundo, só me querem explorar através de estágios "não-remunerados"? Afinal porque é que estudei se tenho habilitações a mais para ser empregada de limpeza? Afinal porque estudei se, no fim, para nada conta a meritocracia, mas quem fica com o meu lugar é uma pessoa com menos qualificações? Afinal porque é que estudei se o que ganha é o "SISTEMA DAS CUNHAS"? Afinal porque é que estudei se, no fundo, não vejo reconhecido o esforço de tantas "pestanas queimadas" ao longo de tantos anos? Afinal porque é que?...

E por aqui me fico para não me enervar mais. Estudei. Sou licenciada. Não tenho trabalho na minha área. Pelo menos daqueles dignos, com contrato (com ou sem termo) e que me proporcione alguma estabilidade económico-financeira. Sou da geração dos "recibos verdes" e do trabalho precário. Hoje tenho, amanhã logo se vê. Sou da geração do "poupa-hoje-que-amanhã-será-melhor". Ou pelo menos é nisso que quero acreditar.

Somo dois trabalhos a recibos verdes mas contento-me com um contrato a termo certo. Um trabalho com horário de entrada e de saída, que tão difícil é encontrar nos dias de hoje. Mais ainda na minha área. Terá sido o meu desinteresse em procurar na minha área? Terá ido a esperança embora? Será que não gosto, realmente, daquilo para que estudei? - A quantidade de questões que me assola a mente e que me confunde é intragável. Afinal tenho trabalho(s). Porque raio me queixo? 

A felicidade e a realização pessoal e profissional são termos que se tornam mais vagos a cada dia que passa. Pelo menos na minha cabeça. Ser humano que se preze nunca está suficientemente satisfeito com o que tem, com as vitórias que conquista, com o que o faz sorrir e que, no fundo, é a razão da sua existência. Eu também quero mais e ainda estou à procura daquilo que me faz realmente feliz.

Tenho uma inscrição no IEFP em suspenso e um estágio profissional que não chega por realizar. Falta de oportunidades? Para quê que passei pela TVI e pelo Público? Será que me valeu de alguma coisa? - Talvez um dia surjam as respostas a estas questões inconvenientes. 

Eu não quero tudo. Até porque faço voluntariado de uma forma absolutamente desinteressada. Quero apenas encontrar-me a mim mesma para saber o que, afinal de contas, quero fazer para o resto da minha vida.  

sábado, 16 de janeiro de 2016

Comemorações de aniversário culminaram em concerto de Natal

O Convento do Louriçal iluminou-se para receber o concerto de Natal da Sociedade Filarmónica Louriçalense (SFL) no domingo, 27 de Dezembro. A ocasião serviu, também, para encerrar as comemorações do 190º aniversário da instituição que decorreram ao longo de 2015. O concerto contou com a participação da cantora Sara Carneiro. O maestro Leonel Ruivo falou de um balanço muito positivo dos 190 anos de existência da banda.

“O nosso objectivo é fazer um crescimento progressivo, no sentido de melhorarmos as nossas prestações musicais” referiu o maestro e director artístico da banda, Leonel Ruivo. Falou num desenvolvimento “de um trabalho que tem sido necessário fazer dentro das capacidades da banda, dos instrumentos e dos alunos”.

A escola de música é o aval para cativar os mais novos para esta arte. “Enquanto associação estamos a promover as Actividades de Enriquecimento Curricular na escola primária do Louriçal. Com a música mostramos alguns instrumentos aos mais novos”, explicou Leonel Ruivo acerca da forma que utiliza para incutir o gosto pela filarmónica. A escola de música funciona aos sábados de manhã, com classe de conjunto e, às segundas, quartas e sextas, com aulas individuais, após a horário escolar. São já 31 os alunos inscritos.
 
Dos “oito aos 80” anos de idade são cerca de 40 os elementos que integram a banda. “É uma banda intergeracional: actualmente temos gente nova a entrar, alunos que frequentam entre o 5º e o 12º anos de escolaridade”, acrescentou o maestro. “O nosso ensino é paralelo ao que se faz no oficial”, disse ainda.

Leonel Ruivo acredita que a música é fulcral para aproximar as pessoas da filarmónica e tornar mais coesa a cultura local. “Através de concertos, de actuações, de serões culturais e de desfiles de Pais-Natais, pretendemos chegar às pessoas”, acrescentou o director artístico, sublinhando o facto de terem apostado num concerto de aniversário temático, neste caso, Sacro, com a presença da cantora Sara Carneiro. “Tentamos diversificar todo o tipo de reportório, com arraiais, com música americana e com outros géneros musicais mais diversificados”, afirmou.
 

De acordo com fontes históricas, foi no dia 25 de Dezembro de 1825, na localidade de Foitos, que a filarmónica deu o seu primeiro concerto. Por essa razão a colectividade não deixou passar a data em branco e actuou, da parte da manhã do dia 27, nessa festa. “Quando somos solicitados para participar em qualquer evento cultural, estamos sempre disponíveis a participar e a colaborar com quem necessita dos nossos serviços”, concluiu o maestro. 

sábado, 9 de janeiro de 2016

Loja Social recebeu artigos doados pelo Moto Club de Pombal


A Loja Social de Albergaria dos Doze abriu as portas, no domingo, 20 de Dezembro, para se dar a conhecer à população local. Além de querer sensibilizar para a necessidade de ajudar os mais carenciados, a responsável Maria José Anastácio contou com a entrega de brinquedos angariados no último mês e meio por membros do Moto Club de Pombal.

Brinquedos, artigos de higiene e roupas foram alguns dos bens entregues pelos membros do Moto Club de Pombal à Casa Social de Albergaria dos Doze. “É importante darmos a conhecer a Loja Social. Ainda existe o preconceito de procurar artigos em segunda mão”, afirmou Maria José Anastácio. “Levar e trazer é uma forma de manter tudo em movimento”, acrescentou frisando a importância de acabar com o estigma das “lojas em segunda mão”.

Recordando a abertura da Loja Social no dia 24 de Dezembro de 2005, o presidente da Câmara Municipal de Pombal, Diogo Mateus falou num projecto que “aparece numa altura em que a sociedade reclamava um nível de solidariedade e de apoio entre as pessoas diferente daquele que existia nos anos em que estes projectos começaram a aparecer”. Frisou , ainda, a importância da “satisfação e de realização pessoal de quem dá” a quem mais precisa. No fim, agradeceu a todas as pessoas que se envolvem nestes projectos de voluntariado, essencial para “a coesão do concelho”.

O responsável pelo Moto Club de Pombal, Rui Valentim, falou na importância de ajudar os mais necessitados. “Contamos com os apoios de firmas e de diversos anónimos para angariarmos bens e os fazer chegar a mais pessoas”, disse. Neste momento e ao contrário do que aconteceu noutros anos, o Moto Club não ajuda somente na cidade de Pombal, pelo que tem vindo a expandir as sua acção às zonas circundantes. “Roupas, brinquedos e produtos de higiene são aqueles que mais recolhemos”, referiu ainda. Por sua vez, alguns destes produtos são novos, outros em segunda mão.

“O Moto Club faz recolha desde 2002”, continuou Rui Valentim. “A maior que fizemos foi nesse ano, quando nos deslocámos ao Hospital Pediátrico de Coimbra, altura em que oferecemos a todas as áreas do hospital”, sublinhou. Este ano, cerca de 500 foi o número de bens recolhidos para a Casa Social de Albergaria dos Doze.

“Só com algum tempo é que as pessoas vão reconhecer de que necessitam e não se vão envergonhar por pedir ajuda às lojas sociais”, frisou Rui Valentim, ao acrescentar que é fundamental abolir a “pobreza envergonhada”. No fim ficaram os agradecimentos a todos “os que nos apoiam nas nossas actividades e aqueles que nos queiram ouvir no próximo ano. Estamos abertos a aceitar propostas deste género”, terminou.

A Loja Social está aberta todas as terças-feiras à tarde, nas instalações da Junta de Freguesia de Albergaria dos Doze. Sempre que necessário a porta da loja é aberta durante a semana por uma funcionária da Junta.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Eu, os saldos e a minha constante indecisão

Findo o Natal, o Dia de Ano Novo e os Reis, chegam os saldos, à semelhança de anos anteriores. Com eles, chega a abundante oferta de bens que ninguém quis em tempos idos e em que foram "Nova Colecção". De coisas que ficaram esquecidas, se vestem as lojas de vestuário, as sapatarias de calçado e os bazares das mais diversas bugiganga(s). No fundo, de restos. Porém, esta abundante oferta aparentemente mais apelativa não contribui para a diminuição da minha equivocada indecisão.

Olho para a direita e vejo aquelas calças que namorava há um mês a 50% de desconto. De ganga escura e de estilo "slim", bem justinhas, como eu gosto. Porque não levar?  - Oh pá, não tenho dinheiro agora. Olho para a esquerda e aquela mala sedutora pisca-me o olho. Não sei a quanto estava antes dos saldos, mas o preço está bem colado a vermelho por cima do antigo e pode ler-se "9,99". - Hum... Afinal tenho lá tanta mala que penso que 10 euros não justificam a vaidade. E aquele casaco "chique" e "cintado" que parece chamar pelo meu nome? - Hoje não me apetece fazer compras.


Quem me conhece sabe que não sou materialista. Mas sou mulher. E como todas as mulheres que se prezem, também gosto de ser vaidosa uma vez por outra. Contudo, a indecisão não tem hora marcada para me assolar o espírito e baralhar as escolhas. E para se andar bem preparada não é estritamente necessário fazer compras em altura de saldos... Tudo depende dos dias, tudo depende da predisposição, tudo depende da companhia... E do dinheiro na carteira! Afinal a decisão de comprar ou não, nunca é objectiva, imparcial nem independente. É sempre influenciada por factores externos. 

É sempre bom aproveitar a altura dos saldos quando se tem bom gosto e se sabe exactamente aquilo que se quer comprar. Mas mesmo que os preços baixos sejam uma tentação constante, não gosto de comprar por comprar se não tiver necessidade disso. Não é pela crise nem pela vaidade. Na minha opinião, tudo deve ser feito com "conta, peso e medida" e os saldos não escapam às minhas considerações. 

Depois do consumo desmedido a que a época natalícia "obriga" e passada a altura em que os preços sobem em flecha só porque toda a gente compra, é altura de reflectir. Para não comprar irreflectidamente... Ou para comprar como se "não houvesse amanhã"!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Bom dia, 2016!


Foi a noite do "Adeus" a 2015 e a altura de dar as boas-vindas a 2016. Foi noite de excessos para muitos e de festejos mais comedidos para outros. Foi noite de extravasar as alegrias e de afogar as mágoas. Foi noite de agradecer as coisas boas e de não dar azo a que coisas desagradáveis assolem de azar o Novo Ano. Foi altura de juntar as doze passas e de contar os segundos para desejar que o Novo Ano venha repleto de desejos concretizáveis e de boas aventuras intermináveis. Mesmo com um pouco de frio pela madrugada e um início de dia regado pela chuva teimosa da manhã, espera-se um primeiro dia harmonioso, na companhia dos que são queridos.

Agora, que é altura de agradecer as coisas boas que 2015 ofereceu e de desejar que 2016 seja ainda melhor, ficam os meus pensamentos. Obrigada, 2015, por, ao nível profissional, me teres dado a oportunidade de realizar o estágio para a Carteira Profissional de Jornalista que, em escassos dias, terei nas mãos. Obrigada, 2015, por me proporcionares a oportunidade de desbravar horizontes e por me teres dado a conhecer tanta gente boa. Obrigada, 2015. Deste-me saúde para procurar trabalho e para estar mais perto do sonho de me tornar independente. Obrigada pelas Actividades de Enriquecimento Curricular, onde lecciono xadrez e inglês e onde trabalho com miúdos incríveis, obrigada pelo estágio no Pombal Jornal, obrigada pelas horitas como caixa num supermercado.

Guardo memórias muito boas ao nível pessoal, mas não posso deixar "passar em branco" o facto de ter conhecido alguém sensacional que mexeu comigo de uma forma incrível. Estávamos a 19 de Dezembro. Era sábado à noite e a ocasião serviu para festejar o aniversário de uma minha linda amiga, que também conheci em 2015, No Né. Cheguei atrasada ao jantar, já que antes tinha tido uns trabalhos pendentes para terminar. Claro que, depois de ter tocado à campainha, todas as pessoas olharam para mim, assim que entrei na sala onde jantavam. Vi-os. Pela primeira vez. Uns olhos que me chamaram à atenção de tão expressivos que eram. E, momentos depois, assim que descobri o seu sentido humor inabalável, quis conhecê-lo melhor. Obrigada pelo melhor presente de Natal de SEMPRE, 2015! 

Foi este dos melhores presentes que 2015 me deu. Uma pessoa incrivelmente boa que ainda estou a conhecer. 2015 também fez com que me tornasse mais madura e ajudou-me a seleccionar as pessoas que valem, realmente, a pena conhecer e manter na minha vida. Obrigada, mais uma vez, por tudo. Ah, já me esquecia...! Este é o primeiro ano que a minha cadela eléctrica festeja o Ano Novo! Uma vez que só faz um aninho em Fevereiro, este foi o 2015 das "primeiras vezes" para ela. Uma Laica que veio ao mundo depois de termos acolhido a mãe dela, cujo primeiro nome é Pirussas, mas que, depois de termos ido ao veterinário com ela, verificamos que, no antigo chip, estava registada com o nome Ruby. A Laica e a Ruby Pirussas fazem as delícias da família Mendes!

Olá, 2016. Sê bonzinho para mim e para todas as pessoas incríveis. ;) *