Com
algum currículo em jornais e revistas nacionais, como o Correio da Manhã e a
Ambitur, Raquel sempre sonhou com uma carreira internacional. Concorreu ao INOV
Contacto e foi seleccionada para integrar a rádio
internacional Deutsche Welle. “Trabalho na redacção Português para África da
rádio internacional Deutsche Welle”, explica a jovem jornalista.
Sobre a experiência profissional na
Alemanha, Raquel sente-se realizada, reconhecendo que esta é o culminar “das
escolhas que fui fazendo ao longo deste percurso”. Em solo alemão foi “atrás de
uma nova experiência profissional e que continua a ser, todos os dias, um desafio
e uma realização pessoal”, admite.
Quando se fala em saudades, da Guia,
no concelho de Pombal, sente falta dos amigos e da família, das festas, dos
cafés, da tranquilidade do campo e da proximidade à praia. A jovem jornalista
assume, ainda, que a gastronomia portuguesa “não é
igual em nenhuma parte do mundo”. Apesar dos argumentos que a fazem querer
voltar, não tem data prevista para o regresso. “A vontade existe e é grande,
mas na «hora H» é difícil, diria quase «suicida», tomar a decisão de trocar o
certo pelo incerto”, admite.
Na Alemanha gosta das condições de trabalho
que lhe oferecem: “a mentalidade é, nesta vertente, muito diferente da
portuguesa”, explica Raquel. Desta experiência internacional leva o
conhecimento de outras culturas e línguas e a superação pessoal: “como tudo na
vida, no início a coisa custa, porque caímos na tentação de estar sempre a
comparar o "lá e o cá", o que acaba por não ser saudável. Mas,
ultrapassada essa fase, a experiência é riquíssima”, destaca.
Raquel acredita que todas as pessoas deveriam sair da sua zona de conforto e de ter uma experiência de trabalho ou de estudo no estrangeiro. Na sua opinião, “ir trabalhar e viver para fora do país natal é uma oportunidade e não uma obrigação”. Considera-se não uma emigrante, mas sim uma viajante que vai e volta apesar de confessar que, a ter de escolher, regressa ao seu Portugal. AIM
O melhor por lá...
“A localização central na Europa - que me permite viajar - e o poder deslocar-me diariamente de bicicleta para qualquer lado”, diz a jovem jornalista.
O pior por lá...
Para Raquel, “o frio e neve no inverno e a comida, demasiado condimentada” são os “senãos” na Alemanha.
“A localização central na Europa - que me permite viajar - e o poder deslocar-me diariamente de bicicleta para qualquer lado”, diz a jovem jornalista.
O pior por lá...
Para Raquel, “o frio e neve no inverno e a comida, demasiado condimentada” são os “senãos” na Alemanha.
O mais surpreendente por lá…
“O cumprimento, à risca, de tudo o que são regras e o respeito que [os nacionais] têm pelo meio ambiente”, considera Raquel.
“O cumprimento, à risca, de tudo o que são regras e o respeito que [os nacionais] têm pelo meio ambiente”, considera Raquel.
Bonn
Alemanha
Fundação 3 de outubro de 1990
Habitantes 82,67 milhões (censos de 2016)
Salário
mínimo:1.498,00 EUR por mês
Curiosidades
Curiosidades
Bonn é uma cidade na Alemanha ocidental que se estende ao
longo do rio Reno. É conhecida pela Beethoven-Haus,
numa localização central, um memorial e museu que honra o local do nascimento
do compositor. Nas proximidades, encontra-se a Catedral de Bonn, uma igreja com
um claustro românico e elementos góticos, a Altes
Rathaus e o Palácio Poppelsdorf, que
alberga um museu mineralógico. A sul, encontra-se a Haus der Geschichte, com exposições históricas do pós-Segunda
Guerra Mundial.