De 13 a 16 de Agosto a Charneca vestiu-se de cor e de luz
para celebrar a festa em Honra do Sagrado Coração de Jesus. À semelhança do
que tem vindo a acontecer em anos anteriores, os artistas abrilhantaram as
noites dos bailes tradicionais. A organização falou de um “balanço muito
positivo” e realçou a importância da manutenção da tradição que proporciona o
encontro entre emigrantes e residentes.
Virgínia Nogueira, Ricardo Mota, Vitor Teixeira, Edite Marques, Sendy Silva e Pedro Mota foram os seis elementos que constituíram a Comissão de Festas deste ano. “O trabalho de equipa é muito gratificante apesar de requerer muita disponibilidade. Lembro-me que, na altura em que fomos nomeados, não sabíamos como teríamos tempo para organizar a festa, mas tudo se fez”, mencionou um dos membros da organização.
A dimensão da festa assemelhou-se à de anos anteriores e, com
a actuação do duo musical “Némanus”, no passado dia 16, muitos foram os
festivaleiros que acorreram ao largo da igreja da Charneca. Nas palavras da
organização, a tradição deve ser mantida: “esta é a única oportunidade que
alguns residentes e emigrantes têm de se encontrarem. Há quem vá à festa para
encontrar pessoas que não vê durante o ano”.
As expectativas são para que as festas continuem a ser realizadas:
“acho que todas as comissões passam pelo receio de não terem ninguém para o ano
seguinte, mas acaba por aparecer sempre alguém disposto a agarrar o desafio”,
referiu a organização de 2015. “Daqui para a frente vamos ajudar as comissões
vindouras”, acrescentou sublinhando o apoio de terceiros à organização da
festa: “não fomos apenas nós os seis que realizámos esta festa”.
Já há uma comissão constituída para as festas de 2016 que será
composta por quatro elementos: Miguel Santana, Eurico Nogueira, Rafael Nogueira
e Carla Lopes. No fim, o balanço foi muito positivo: “pelo convívio e pela
oportunidade de conhecer pessoas com quem tínhamos menos confiança. O que eu
achámos espectacular foi a forma como nos receberam aquando do peditório. Todos
nós voltávamos a fazer o mesmo”, concluiu a organização.