quinta-feira, 30 de abril de 2015

“Move up” abre portas em Pombal

A cargo de Licínio Nunes, o novo ginásio de Pombal, “Move up”, abriu portas sexta-feira, 10 de Abril, num espaço localizado junto ao Intermarché. Beneficiando de uma localização central, o ginásio quer ser um espaço inovador e promotor de um estilo de vida mais saudável.

O ginásio está aberto de segunda a domingo

A inauguração contou com a presença de vários convidados

O espaço tem 1200 m2 de área 

Convidados não deixaram de comparecer

Convidados assistiram à inauguração

"Não o desejes, trabalha para isso" é o slogan do espaço

Várias caras marcaram o fim de tarde

Personal Training é uma das principais apostas

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Rui Acácio preside Núcleo do Oeste


A lista A foi a eleita, nas votações para o núcleo do Oeste, que se realizaram a 12 de Abril, com 37 votos. O jantar de tomada de posse do agora presidente Rui Acácio vai realizar-se no dia 22 de Maio, na Ilha.

                                                                      Foto: Ana I Mendes
“Juntos somos mais fortes” é o slogan do PSD ao qual Rui Acácio promete fazer jus ao conquistar mais militantes para o partido, “para que tenha uma equipa mais completa”, mencionou aquando das votações. “Eu e a minha equipa trabalharemos sempre em prol da comunidade da União de Freguesias Guia, Ilha e Mata Mourisca (GIM) e exercendo uma política construtiva e de desenvolvimento para o Oeste”, continuou. 

Com 150 militantes, a GIM “é a segunda maior freguesia do concelho e tendencialmente maioritária do PSD”. Com 37 votos a favor, Rui Acácio quer fortalecer a união de freguesias com a reactivação do núcleo do Oeste. “O meu objectivo é reactivar o núcleo que já existiu, formalizado com uma equipa jovem e dinâmica com voz activa no concelho de Pombal”, afirmou.

Entre as principais propostas de Rui Acácio para desenvolver e projectar o futuro das gerações vindouras estão o apoio à economia local, a promoção de espaços públicos, o apoio à divulgação das iniciativas das colectividades constantes na agenda cultural e desportiva, a promoção de iniciativas junto à população, o apoio à Junta de Freguesia junto ao município na realização de obras e de projectos importantes para o Oeste, o apoio e desenvolvimento de fóruns de âmbito empresarial e a participação e o acompanhamento de eleições.

“Pretendo estar mais próximo das populações, partilhando o mesmo objectivo da concelhia do PSD de Pombal”, afirmou o presidente. A lista A é composta por 23 pessoas e da comissão de honra fazem parte três ex-presidentes da união de freguesias Guia, Ilha e Mata Mourisca, entre os quais Manuel António Santos, Carlos Manuel Domingues e António Fernandes.

O jantar de tomada de posse vai realizar-se no dia 22 de Maio, no restaurante “Caseiro”, localizado na Ilha. “É aberto aos militantes, simpatizantes do partido, e à população em geral. Vai ter a participação especial de Fernando Costa e do secretário-geral do PSD, José Matos Rosa, que também é o padrinho do núcleo”, ressalvou Pedro Pimpão, Deputado à Assembleia da República e Presidente do PSD Pombal.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Palestra quis alertar para o Acidente Vascular Cerebral

A palestra “Acidente Vascular Cerebral – Uma Emergência Médica” teve lugar na sexta-feira, dia 10, no mini-auditório do Teatro-Cine de Pombal. Organizada pelo Gabinete de Avaliação e Reabilitação Psicológica, a acção quis dar a conhecer a prevenção, o diagnóstico e a actuação em caso de AVC.

“Há poucas formas de tratar os nossos doentes”, começou o neurologista Filipe Palavra referindo-se a uma das principais causas de morte e incapacidade em Portugal. Frisou os dois principais tipos de AVC: “o isquémico, que corresponde à trombose (enfarte) e o hemorrágico, designado por derrame”.

Não quis, também, deixar de advertir para o contacto imediato do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assim que uma pessoa vê que o interlocutor fica com “a boca ao lado, dificuldades em falar e em se movimentar”. Frisou ainda o facto de até às 4h30 após ter acontecido do AVC ser mais fácil ajudar o doente.

A hipertensão arterial, o tabagismo, a fibrilação auricular, a diabetes, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo e o colesterol elevado foram apontados como os principais factores favoráveis ao aparecimento da doença. “Se actuarmos na prevenção, vamos morrer menos por AVC”, acrescentou Filipe Palavra.

A enfermeira Andreia Gomes falou um pouco na perspectiva do enfermeiro na prevenção. “Homens e mulheres fisicamente activos têm uma redução de 25% a 30% no risco de AVC e morte”, mencionou. Para que os indivíduos melhorem o estilo de vida e, consequentemente, reduzam o risco de vir a ter um AVC, é importante “reduzir ao mínimo o consumo de sal, temperar a comida com ervas aromáticas, exercitar regularmente e consumir álcool de forma moderada”, advertiu a enfermeira.

Do ponto de vista dos efeitos psicológicos da doença, o psicólogo Daniel Martins frisou a “depressão, a apatia e a labilidade emocional” como perturbações graves no primeiro ano da doença bem como a consequente “dificuldade de concentração e de memorização”. Não quis finalizar o seu discurso sem antes deixar algumas dicas: “a informação, a alimentação saudável e o exercício físico contribuem para melhorar o bem-estar psicológico".

Estiveram ainda presentes o técnico de radiologia Ricardo Faustino, que falou acerca da contribuição dos exames de imagem para o diagnóstico e a prevenção; o neurorradiologista César Nunes, que destacou a neurologia de intervenção no tratamento do AVC e o fisioterapeuta Ismael Silva que mencionou a perspectiva do fisioterapeuta, nomeadamente na reabilitação física.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Mariana Pedrosa investe numa formação multifacetada

É instrumentista, vocalista, escritora, blogger e estudante de ciências e tecnologias. Com apenas 15 anos Mariana Pedrosa, natural de Sismaria, Monte Redondo, já tem um currículo notável no mundo da música e da escrita. Contudo não tenciona (sobre)viver com a sua voz e através dos dedos. Fala acerca das paixões de que não prescinde e das intenções que tem em prosseguir estudos em saúde, uma "área que a fascina", porque sempre gostou de "ajudar as pessoas".

Ana Isabel Mendes (AIM) - Porquê a música?
Mariana Pedrosa (MP) - Eu desde pequena tenho uma paixão pela música, sempre gostei de cantar e a música sempre me fascinou, foi por isso que a escolhi. 

AIM: Quem te incentivou a gostar desta arte?
MP: Foi a minha família que via que, como cantarolava lá por casa quando era criança, sabia que isso me dava prazer. Mas, sem dúvida, a pessoa que mais me influenciou a ir para a música foi o meu avô, que sempre ambicionou que eu aprendesse um instrumento, principalmente o órgão. Foi então que me inscrevi na Sociedade Filarmónica Nossa Senhora da Piedade há cerca de cinco anos.



AIM: Como foi o teu primeiro contacto com a música?

MP: Foi com o órgão. Comecei a aprender música com o André Venâncio (actual maestro da filarmónica); inicialmente tinha aula de órgão ao mesmo tempo que havia uma executante de trompete. O André intervalava ambas as aulas. Foi assim que tive as minhas primeiras bases em órgão: aprendi o "Aleluia", uma música de igreja.

AIM: Preferes canto ou instrumental?
MP: Isso é uma pergunta difícil porque eu gosto muito de cantar e de tocar piano, órgão ou tuba. Mas talvez o canto me suscite mais interesse.

AIM: E esse gosto pelo canto, como surgiu?
MP: Sempre tive o vício de cantar na banheira (risos). Mas também cantava por casa dos meus avós, fazia dos cabos das vassouras microfones. Gostava mesmo de cantar. Sempre tive essa paixão. Mas sempre tive a ambição de um dia vir a tocar, porque quando ouvia o André a tocar órgão em Sismaria, nas missas, ficava encantada ao ouvi-lo. Gostava de um dia vir a fazer magia com as teclas do órgão tal como ele fazia. Foi uma das minhas motivações: gostava do que ouvia.

AIM: Quando começou o projecto da banda "The Lights in the Dark" onde és vocalista?
MP: No ano passado tive exames nacionais e eu já conhecia todos os elementos da minha banda. Foi na altura de preparação do exame que comecei a falar com o nosso baixista, o Rudi, sobre a hipótese de criar uma banda, já que ele e os colegas Simão e Thierry estavam interessados nisso. Queriam criar uma banda, mas como apenas tinham guitarra, bateria e baixo, precisavam de um vocalista. Foi então que me juntei a eles, com a Ana e com a Maria, desde Junho.

AIM: Quantos são os elementos da banda?
MP: Somos seis: eu sou a vocalista, o Thierry toca bateria, o Rudi toca baixo, o Simão toca guitarra de solo, a Ana guitarra de ritmo e a Maria é teclista. Temos entre os 15 e os 19 anos de idade.


AIM: Que géneros musicais cantas e quais são aqueles que mais aprecias?
MP: A minha banda é de rock, mas ambiciona vir a ser uma banda de originais. Fora da banda, gosto de cantar rock, embora aquando da entrada no grupo tenha ficado hesitante quanto à interpretação desse género musical. Tinha-me ficado sempre pelo pop ou pelo canto lírico das aulas de música. Com o tempo fui aprendendo a gostar de rock. Além disso, gosto muito de cantar canto lírico, pois gosto de coisas que exijam trabalho e sejam difíceis de alcançar.

AIM: Quando tens aulas de canto?
MP: Eu tenho uma aula por semana, às quintas-feiras ou às sextas-feiras, durante 45 minutos. O tempo lectivo assemelha-se ao das aulas na Escola Secundária.



AIM: Como concilias dois géneros musicais tão díspares: o canto lírico e o rock?

MP: É difícil e sei que por vezes não o deveria fazer, porque para cantar rock é preciso uma colocação de voz completamente diferente da de canto lírico. Isso às vezes prejudica-me, principalmente agora que tive concerto (de Páscoa). Tive de fazer uma pausa para não esforçar a voz a cantar rock.

Os instrumentos...

AIM: Além de cantares ainda tocas órgão, piano e tuba. Como e quando começaste a tocar tuba?

MP: Comecei porque o maestro da filarmónica me desafiou. Como foi o meu primeiro professor de música e houve uma altura em que procurava pessoas para tocar o instrumento, abordou-me. Eu fiquei um bocado desconfiada e reticente porque associei logo a tuba ao género masculino. Contudo, aceitei o desafio e com o passar do tempo cada vez gosto mais de tocar tuba. Considero-a um instrumento muito importante e indispensável em termos do acompanhamento da banda. Tenho aulas de tuba há três anos com o professor Paulo Gomes, na filarmónica, aos sábados, durante 45 minutos.



AIM: Como consegues ter tempo para "dois amores" tão diferentes (o órgão e a tuba)?

MP: Eu adoro tocar orgão e tuba. O órgão é algo que é diferente, pois eu não tenho um órgão meu. Precisava de um, porque tocar este instrumento sem pedaleira é completamente diferente, pois o som fica muito mais cheio quando se toca com a pedaleira. O meu trabalho está um pouco limitado em Sismaria, por não ter essa possibilidade que, no caso de existir, dar-me-ia mais prazer. Piano é um instrumento de improviso pois farto-me de inventar e "apanho" acordes de ouvido. Tenho facilidade em acompanhar cantores. Quanto à tuba, também dá para improvisar um pouco, gosto de tocar tuba porque é um instrumento necessário, como um baixo numa banda ou um contra-baixo numa orquestra de cordas.

AIM: Estás num projecto (em desenvolvimento) no qual vais ser vocalista e pianista/teclista. O que podes desvendar ao “Aqui há Notícia” acerca desse novo projecto?
MP: É um projecto que eu ambicionava muito ter com três amigos meus, que reconheço que são bons músicos. Acho que vai ser um projecto interessante. Sempre quis ter um projecto com alguma qualidade musical. Estou feliz por isso porque acho que vai ser algo em que vou ter gosto em trabalhar.


AIM: Até onde queres levar a tua música?
MP: Eu dedico-me a todos os projectos. Gosto de me entregar a todos de corpo e alma, porque se estou neles é para me dedicar e motivar.

A escrita...

AIM: A par da música, ainda escreves. Porquê que nomeaste o teu blogue por «Undone»?
MP: Foi devido a uma amizade pois essa palavra traz-me recordações. A protagonista da história, a Matilde, tem um puzzle completamente desfeito, uma história que tem de construir. Acho que associo a essa simbologia. Foi essa amiga que me deu sugestões para o blogue. A escrita foi motivada pela professora Isabel Gomes, que me fez encarar um texto de uma maneira completamente diferente, com uma subjectividade incrível. 

AIM: Quais são os géneros narrativos que mais utilizas? Sobre que temas te debruças?
MP: Eu acho que vou mais para o lado sentimental mas acabo por não descrever totalmente o que eu sinto. O meu primeiro blogue foi o feelings and memories que já não existe desde que o meu avô morreu: achei que por o início ser um texto dedicado ao meu avô, o fim teria de ser um de despedida. De outra forma não faria sentido. Foi aí que iniciei este novo projecto. Já o meu anterior blogue acabava por ter textos transversais a todos os jovens, que acabam por passar por situações semelhantes na adolescência. Este novo blogue tem parte de mim escrita, mas não que ser apenas um blogue de sentimentos. Decidi contar uma história que contivesse algum mistério.

AIM: Sobre quê que é essa história?
MP: É a história de uma rapariga que tem uma grande relação de amizade com o seu avô. Na minha opinião, precisamos de ter uma parte de nós para pudermos escrever. O avô dessa rapariga acabou por morrer, mas foi ele que incutiu grandes significados para a vida da jovem. O avô deixou-lhe uma série de enigmas e de pistas cuja simbologia e o significado ela terá de desvendar.

AIM: A inspiração vai surgindo...
MP: Quando iniciei este blogue nunca pensei que a história tivesse este rumo. Vai fluindo consoante o que aconteceu durante o dia e a minha inspiração... O blogue "Undone" existe em colaboração com a Liliana Domingues, uma amiga minha que tira as fotografias para todo o conteúdo do blogue.

AIM: Colaboras, também, com o jornal da freguesia «Notícias de Monte Redondo e Carreira». Já te sentiste tentada a escrever alguma coisa motivada pelo “bichinho” do jornalismo?
MP: Só escrevo esses artigos quando me pedem e não é algo regular. Normalmente são artigos relacionados com a música, em actividades onde participo, e eu acho que é sempre mais fácil alguém que vive determinado acontecimento relatá-lo do que quem lá não esteve.

AIM: O teu sucesso no mundo da escrita não se fica por aqui. Ganhaste um prémio da Caminho, o segundo lugar a nível nacional (quando andavas no 3.º ciclo) na categoria de texto original. Em que autores te inspiras para tu própria escreveres?
MP: Susanna Tamaro, uma escritora italiana, tem uma escrita que eu aprecio bastante. De certa forma espalha cultura nas palavras, é subjectiva. Gostava muito de escrever como ela.  

AIM: Em termos profissionais, quais são as tuas ambições?
MP: Eu gostava de seguir a área de saúde, nunca pus a música nem a escrita em primeiro plano. Isto porque tanto a escrita como a música são algo muito irregular, e que não me dão estabilidade. Eu gosto de contactar com as pessoas e sinto muito essa necessidade. Também gosto de ajudar as pessoas. Acho que ia gostar da área de saúde porque me fascina e suscita interesse. Já pensei em vários cursos, entre os quais enfermagem e biomédica.

Fotografias: Kevin Flores, Liliana Domingues e Ana Mendes

sábado, 18 de abril de 2015

Seminário dedicado à comunidade cigana

A equipa CLDS+ Rosa-dos-ventos realizou um seminário intitulado “Um Território, Uma Comunidade” no passado dia 8, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal de Pombal (BMP). Assinalar o Dia Internacional do Cigano e a Semana da Interculturalidade foram os propósitos do evento.

Élio Coimbra, responsável pela Biblioteca Municipal de Pombal, inaugurou o encontro lembrando que “juntos somos melhores e vamos fazendo coisas mais bonitas”. Também Fernanda Guardado, vogal da direcção da APEPI, quis sublinhar os resultados do programa: “foi um projecto muito positivo tendo em conta o público-alvo, já que todos partilharam valores intercomunitários”.

“Não pode existir integração sem respeito recíproco”, frisou a vereadora da acção social do município de Pombal, Catarina Silva. Sublinhou o facto de, em Pombal, existirem dois bairros sociais, o Margens do Arunca, com 54 famílias e o S. João de Deus, com 12 famílias.

Debater e partilhar experiências acerca de diversos aspectos da vida da comunidade cigana foram alguns dos objectivos. O evento contou, ainda, com a presença de Maria José Vicente, pertencente à EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza, que frisou o facto de existirem 12 milhões de cidadãos de etnia cigana na Europa e cerca de 40 a 50 mil ciganos em Portugal. Também lembrou a importância da informação para que esta comunidade possa reivindicar os seus direitos.

Almerindo Lima, dinamizador do projecto Escolhas SG Rumo Certo de Tomar, falou acerca da falta de informação associada aos baixos níveis de escolaridade da comunidade à qual pertence. Ressalvou, ainda, o facto de os “ciganos não serem um grupo homogéneo”. Tânia Marques, coordenadora do projecto Giro ó Bairro, Associação Impulsionar de Leiria e Cláudia Duarte, coordenadora do CLDS+ Rosa-dos-ventos de Pombal também marcaram presença no evento.

Após a sessão, seguiu-se um espectáculo de música e de dança intitulado “Instrumentos” da Cultura Cigana. A exposição “Um olhar sobre… História, Cultura e Vivências”, que retrata o dia-a-dia da comunidade cigana, vai estar patente na BMP até ao próximo dia 24.

domingo, 12 de abril de 2015

Estágio culmina num concerto final em jantar de sopas

A Orquestra Ligeira Juvenil de Sto. Elias apresentou o resultado do trabalho que tem vindo a realizar desde o dia 26. O concerto final precedeu a festa das sopas cujos fundos reverteram a favor do grupo musical. O evento, que decorreu no sábado passado no salão junto à capela, juntou dezenas de pessoas e quer ser apenas um dos vários eventos que a orquestra está a preparar.

Nelson Caetano é o responsável pela orquestra e maestro na Bajouca
“A experiência de dirigir o grupo tem sido muito gratificante, dada a evolução dos músicos”, disse Nelson Caetano, 38 anos, responsável pela orquestra. “O nível do reportório que estamos a tocar agora é bem mais exigente do que o que tocávamos em 2013”, referiu relativamente ao trabalho dos cerca de 20 alunos, oriundos da Bajouca e de Carnide, que frequentaram o curso.

“Este foi o segundo estágio. O primeiro realizou-se pelo Natal”, referiu Arminda Sousa, presidente da Orquestra Juvenil de Sto. Elias. Sublinhou os benefícios deste género de eventos para os mais novos: “é importante porque o estágio não é só musica. Existe convívio entre alunos e professores e isso é muito bom para os músicos e para a freguesia.”

Existe convívio entre alunos e professores e isso é muito bom
quer para os músicos quer para a freguesia

Sobre os objectivos do curso intensivo, o maestro sublinhou o aperfeiçoamento musical de que os alunos foram alvo, bem como o minimizar dos obstáculos musicais. Um outro aspecto que não quis deixar de referir foram os benefícios que o convívio trás aos mais novos: “cria-se motivação ao conhecerem pessoas novas”, acrescentou. Acerca da principal ambição que tem para a orquestra a médio prazo falou da criação “da sexta filarmónica do concelho de Pombal”. 
Orquestra de Santo Elias presenteou o público
Associar a música a contos infanto-juvenis foi uma das surpresas do concerto: “os alunos gostam do filme ‘Frozen’. Por sua vez, a história da ‘Cinderela’ desperta uma certa curiosidade. Achei que era mais fácil para eles aprenderem estas músicas”, declarou Nelson Caetano sobre o reportório. Apesar de os três dias do curso terem iniciado às 9h e terminado às 18h, “até no final do dia achei que os músicos estavam concentrados, porque gostavam das obras”, terminou o responsável.

Depois do concerto houve tempo para degustar uma ou outra sopa das dez que estavam à disposição. “Desde o Natal andávamos a pensar realizar uma festa de sopas. Mas por haver tantas festas na freguesia, o tempo foi passando até que resolvemos realizá-la durante o concerto da Páscoa”, referiu a presidente sobre o dia escolhido para a apresentação do concerto final. Afinal, um dos objectivos foi o de “angariar fundos para a orquestra poder adquirir novos instrumentos”, já que a associação beneficia de poucos apoios. 

Números:

1998 foi o ano em que nasceu a Orquestra Ligeira Juvenil de Santo Elias
20 músicos frequentaram o estágio
03 dias foi o tempo que durou o estágio

Prova de sopas aconteceu após o concerto

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Narciso Mota vai ter nome de rua nas Meirinhas

O nome de uma rua para o comendador Narciso Mota foi aprovado por maioria na última Assembleia de Freguesia de Meirinhas, sexta-feira, dia 27. Em cima da mesa esteve a discussão em torno de qual seria a rua com a renomeação.

“Uma vez que é o único comendador no concelho de Pombal considero que devia propôr o nome de uma rua com o de Narciso Mota”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia de Meirinhas, Avelino António, destacando que “nunca houve nenhum homem que fizesse tanto pela localidade.”

Para a colocação do nome “tínhamos pensado numa rua que passa junto ao pavilhão gimnodesportivo de Meirinhas, que foi obra de Narciso Mota, já que tem praticamente três nomes: Rua do Monte, Rua do Covão e Rua do Colégio”, sublinhou Avelino António.

Do lado da assistência, Paulo Pereira expressou a sua opinião sobre o assunto, sublinhando o lado sentimental da questão: “na minha opinião o nome deveria ser atribuído à rua onde ele nasceu”, afirmou referindo-se à actual Rua dos Olivais. “Além disso gera alguma confusão nas pessoas estar a alterar esse nome”.

Em tom de resposta, o presidente sublinhou que, apesar de pensar nessa hipótese, considera-a pouco visível e com poucas habitações. “De facto ele nasceu ali e, apesar de ligar as freguesias de Meirinhas e Colmeias, não tem grande visibilidade”, justificou.

Explicou, então, o porquê da sua sugestão: “pensei na rua onde se localiza o pavilhão gimnodesportivo, já que foi Narciso Mota quem o inaugurou. Além disso, acaba por criar unanimidade numa rua que tem três nomes”. Para agilizar a passagem das ruas para o novo nome, Avelino António falou na possibilidade de se manterem, também, os antigos.

Para comunicar o resultado da votação da atribuição do nome da rua denominada “Rua Comendador Narciso Mota (presidente da CMP entre 1994 e 2013)”, o presidente da Junta de Freguesia adiantou que vai realizar um jantar a 19 de Abril, “onde vamos dar a conhecer à população a nossa decisão”. A organização está a cargo do Lar da Felicidade e vai ter lugar no salão das colectividades.

O Presidente da Câmara Municipal de Pombal, entre 2004 e 2013, Narciso Mota, foi recentemente agraciado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem de Mérito.

sábado, 4 de abril de 2015

O Folar passo a passo

Páscoa é sinónimo de descanso, de tempos livres, de mudança de actividade e de férias. Significa falar de doces em forma de ovos e de coelhos de chocolate, de amêndoas, de folares mais ou menos originais, de refeições abastadas, de reuniões familiares e de convívio. Padrinhos e afilhados trocam palavras afectuosas e relembram a importância do dia enquanto trocam os presentes. Mas, afinal, como se confeccionam os tradicionais folares?

1.º - Misturar o fermento com a 100 g de farinha e adicionar metade do leite. Mexer até formar uma massa que se solta da tigela e das mãos (se necessário adicionar o leite todo).

2.º - Numa taça, colocar a restante farinha e fazer um buraco no centro, colocar aí a massa do fermento, em redor desta pôr o açúcar, a margarina cortada em cubinhos, a canela, a erva-doce, a aguardente e os ovos batidos com um garfo (se colocar sal adicione-o aos ovos). Amassar tudo muito bem até que a massa se despegue da taça, e batê-la na mesa de trabalho umas 15 a 20 vezes até ficar com uma consistência fofa e elástica.

3.º- Passar uma taça por água a quente e limpá-la muito bem, colocar lá dentro a massa, polvilhar com farinha, tapar e colocar num local morno. Deixar levedar até duplicar de volume, entre uma e duas horas.
4.º- Retirar um pouco de massa para a decoração e dividir a restante em duas porções iguais formando duas bolas, achatar um pouco, colocar no meio um ovo cozido, decorar com rolinhos de massa por cima do ovo.



 5.º - (opcional) Para dar um pequeno brilho ao bolo, pincelar com um misturado transparente próprio, feito com claras de ovo.








Ingredientes para duas doses: 

Fermento de padeiro 40 g 
Farinha de trigo 500 g
Leite morno 100 ml
Açúcar 100 g
Margarina 75 g
Canela 1 colher de café
Erva-doce em pó 1 colher de café
Aguardente 1/2 cálice (30 ml)
Ovos 2
Sal q.b. (opcional)
Ovos cozidos 2
Gema de ovo para pincelar q.b.