domingo, 20 de novembro de 2016

Lazy Sundays

Isso mesmo. Domingos de chuva lá fora. Manta, sofá, lareira, livros, computador e televisão cá dentro. É uma maravilha ficar no conforto do lar durante todo o dia sem fazer nenhum... Sem preocupações nem chatices de maior. E se há todo um clima propício ao ócio, há vantagens associadas ao facto de estar, um dia na semana, sem fazer (quase) nada. Vamos a isto:

1. Descansar o corpo e variar a posição corporal... Isto porque, geralmente, no local de trabalho se fica muito tempo na mesma posição- em pé ou sentado;

2. Descansar a mente e proporcionar momentos de evasão à imaginação... Isto porque o trabalho requer a máxima concentração e foco;

3. Ver filmes e fazer intervalos para confeccionar pipocas caseiras... Isto porque fazer isto no local de trabalho é impensável!

4. Navegar na net... Começar a ler notícias sem as terminar e guardar links para ler mais tarde...

5. Deambular pelo quatro em busca de um livro não demasiado massudo, nem demasiado lamechas, nem demasiado deprimente, nem demasiado fútil... Tantas exigências que, geralmente, dão em nada!

6. Refletir acerca da vida e procurar novos desafios... Who knows the future?

7. Descansar, descansar, descansar e só tirar o rabo do sofá para ir à casa de banho!

8. Deixar o gato e as cadelas entrarem na sala para fazerem companhia! :)

9. Relaxar, dormitar, ler, não tirar os olhos do ecrã do computador....

10. Pensar, à noite, que não fiz nada o dia todo, mas estar de cabeça vazia e ter as energias recarregadas para enfrentar uma nova segunda-feira!

E, agora que desabafei, estou pronta para dormir. Bons sonhos e excelente segunda-feira!

sábado, 12 de novembro de 2016

Web Summit: a minha experiência

Terminou quinta-feira, 10 de novembro, mais uma edição do evento mais tecnológico do mundo: a Web Summit 2016. Conferências, discursos, encontros, (des)encontros, pitches, partilhas de experiências e trocas de impressões: tudo fez parte de um evento que fez de Portugal a capital tecnológica europeia, durante três dias, dirigido pelo irlandês Paddy Cosgrave e destinado a todos os amantes e entusiastas do mundo da tecnologia e da inovação.

Foram cerca de 53 mil pessoas que, durante quatro dias - tendo em conta o fim de tarde do dia sete, da abertura, passaram pelos pavilhões da Feira Internacional de Lisboa (FIL) para verem algo novo, inovador e totalmente disruptivo. Investidores, empreendedores, jornalistas e representantes de meios de comunicação sociais nacionais e internacionais, curiosos e geeks de diversas nacionalidades tiveram a possibilidade de alargar a rede de contactos e fortalecer o seu networking.

Todas as conferências foram ministradas em língua inglesa e havia um espaço dedicado somente às mulheres, onde a entrada estava vedada a homens: o women in tech. O pavilhão do Meo Arena teve quase sempre lotação esgotada e nomes como Luís Figo (futebolista português), Sean Rad (fundador do Tinder), Bob Greitfeld (CEO da Nasdaq) e outros de igual relevância fizeram as delícias dos participantes.

Sociedades do Futuro, tecnologia auto, robótica, inteligência artificial redes sociais, universidades de start-ups e criatividade foram alguns dos temas levados a debate nos vários locais apropriados para o efeito (de certo que 53 mil pessoas não caberiam, simultâneamente, no Meo Arena e, claro está, a dispersão humana seria fundamental para justificar a realização de um evento com tamanho investimento e relevância!

Além da Web Summit das-10-às-17h30 havia, no fim da tarde, o Sunset Summit, onde, junto ao pavilhão da FIL, produtores artesanais mostravam os seus artifícios endógenos, noites de fados e outros eventos que tais. Quem não esteve muito cansado à noite, para espairecer, beber uns copos e conhecer mais uns empreendedores, teve a oportunidade de dar um saltinho à Night Summit na Baixa-Chiado.

Gostei de tudo e será difícil selecionar as talks que mais me interessaram. Mas, uma vez que a sociedade, o empreendedorismo e as pessoas são temas que me suscitam um maior interesse, arrisco dizer que tudo o que tive oportunidade de ouvir sobre empreendedorismo social me deixou mais elucidada e interessada nessa temática em particular. 

Como rapariga não me senti discriminada, nem assediada, nem nada que se pareça - quero deixar isto bem claro porque há por aí opiniões de pessoas que não estiveram no evento que insistem em falar na Web Summit como um evento bem conseguido para promover o "engate", o género de um Tinder temporário. Não, nada disso. Fui muito bem recebida e sinto que voltei culturalmente bem mais rica de Lisboa.

Se não tiver oportunidade de voltar, a este evento, que prevê realizar-se nos próximos três anos em Portugal, guardo boas recordações de uma conferência sem género, sem idades, sem crenças religiosas, sem raças, sem profissões e que colocou em comum uma quantidade estrondosa de pessoas que gostam, vivem ou apreciam tecnologia. Serviu para espairecer do ambiente de escritório e ganhar contactos que um dia, quem sabe, poderão vir a ser muito úteis.





quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A casa que não foi casa conta segredos da história de Pombal

Assemelha-se a uma casa, mas nunca o foi. O aspeto imponente e a ancestralidade do edifício que se ergue entre o rio Arunca, na ponte D. Maria, e a linha ferroviária que atravessa Pombal, conta a história de um armazém multifuncional, que foi edificado nos anos 30 do século passado.

Com projecto datado de 1924 e assinatura do arquiteto Ernesto Korrodi, a Casa Varela foi construída em pleno centro histórico da cidade do Marquês. Pensada para fins habitacionais, foi acolhimento, numa fase inicial, do armazém “Varela & Irmão”. De armazém de vendas a retalho a sala de ensaios, de Escola o principal comerciante da vila Industrial e Comercial a sede da Associação Desportiva de Pombal, o edifício teve inúmeras utilizações, e por lá já viu passar vários rostos.

Vista exterior da Casa Varela (década de 80/90) 

Nos últimos anos tem servido para fins culturais, ocasionalmente. O futuro do edifício está nas mãos da Câmara Municipal de Pombal (CMP), que quer dar uma nova vida aos espaço, através da dinamização de diversas actividades.

O imóvel é composto por cave, rés-do-chão, dois pisos e sótão, tem uma área de implantação ao nível da cave de 255 metros quadrados e uma área bruta de construção de 776.20. O espaço esteve essencialmente ao serviço dos setores secundário – indústria - e terciário – comércio e serviços, mas também albergou outras actividades de interesse público.

Foi Alfredo Dias Varela Pinto, reputado comerciante da vila, quem primeiro deu vida àquele que começou por ser um grande armazém de venda a retalho, com influência e clientes espalhados por todo o concelho e localidades periféricas, na zona interior da região.

De “Varela & Irmão” a “Armazém Varela & Filhos”

Fotos antigas cedidas por Vitor Varela
Mais tarde, já nos anos 50, a Casa albergou a escola Industrial e Comercial de Pombal e a respetiva cantina. Das funções multifacetadas do depois designado “Armazém Varela & Filhos” há a destacar a representação de marcas notáveis, como a Bayer, bem como de grupos financeiros, onde se faziam depósitos e pagamentos.

Estabelecia, também, protocolos com agências de seguros. A atividade comercial abrangia uma vasta gama de produtos e aí chegou- se a fazer torrefação de café, cevada e amendoim. Mas a atividade no armazém estava longe de se esgotar aqui; as parcerias com papelarias, drogarias e outros estabelecimentos faziam as delícias dos clientes e promoviam a entrada de receitas, dinamizando a economia local.

Nos anos 80, a Casa Varela era já propriedade de Vítor Manuel da Luz Varela Pinto, neto do anfitrião; nessa altura foi sede de algumas empresas e do PPD (atual PSD) e do PS de Pombal. Sabe-se, ainda, que numa das últimas ocupações, serviu de restaurante e de talho.

Um ano depois de ter sido adquirida pelo município de Pombal, por 279 mil euros, a Casa dos Varelas foi classificada como monumento de interesse público, recebendo depois importantes obras de reabilitação, seguindo as características iniciais do edifício.

Têm surgido várias ideias em torno do destino a dar ao edifício: “pousada da juventude”, “hostel” ou “espaço de co-work” foram algumas das propostas já apresentadas à CMP. Por outro lado, nos últimos anos, a “Casa Varela” tem sido palco de espetáculos como o “Partituras Insólitas”, em 2014, e de exposições que homenagearam a emigração portuguesa no âmbito do projeto “Rupturas – história da emigração portuguesa” durante as Festas do Bodo, que decorrem na cidade nos últimos dias do mês de julho.

Com uma história rica que se cruza com a vida de Pombal, a antiga loja de fazendas, que também foi retrosaria e sala de ensaios do “Conjunto Kinzé Varella”- em 1966, uma das principais bandas da região - prepara-se agora para viver uma nova página aos serviço do interesse público.

Casa Varela vai ser espaço versátil

A Câmara quer transformar o antigo armazém num espaço cultural da cidade, ao abrigo de um projecto que irá concorrer a verbas comunitárias. Vítor Varela, hoje com 82 anos
de idade e último gerente do armazém, acredita que “o espaço tem de ser aproveitado pela CMP, nem que seja para lá se colocar um museu”, refere ao REGIÃO DE LEIRIA.

“Fizeram obras exteriores”, menciona o ex-gerente da casa quando relembra a data em que o município adquiriu o espaço. Frisa a boa localização de uma “construção maravilhosa, um edifício bem conservado”. A aposta do município passa por requalificar o interior com a instalação de placas em betão armado, rede elétrica, elevadores e preparação da cave para ser um espaço “destinado à restauração”.
Vista exterior atual do edifício
Para a autarquia, este é mais um passo para a “revitalização da frente ribeirinha” de Pombal. O espaço vai receber as “obras que têm um prazo de execução de 365 dias”, num projecto candidato a apoios em “80% de financiamento europeu, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), Programa Operacional Regional Centro 2020”. Ao abrigo desta candidatura, o município irá investir cerca de “765 mil euros” na revitalização do edifício, de acordo com nota de imprensa enviada  ao REGIÃO
DE LEIRIA.

A cave edifício do será destinada à restauração, que servirá as empresas e os artistas que se venham a fixar, mas também a comunidade local. “A Casa Varela será um espaço que terá uma função expositiva e demonstrativa, um local de produção cultural e ainda um espaço de co-worke também de incubação de empresas”, destaca o Presidente do Município Diogo Mateus.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quando a morte nos bate à porta

Não precisas de perguntar porquê. Não vale a pena tentares descobrir uma razão racional ou emocional sobre porquê que acontece. Não tentes adivinhar porquê. A única certeza que há é que é uma realidade transversal a todos e a todas independentemente do género, estatuto social, estado civil, crença religiosa, saldo da conta bancária, etc, etc. Nascemos-crescemos-reproduzimo-nos (ou não) e morremos. Ponto. Toca a todos. Toca a nós. Não só aos outros.

Independentemente disso, ninguém a espera, ninguém a aguarda. Ninguém sabe quando vem nem que vidas ceifa. É inesperada, mesmo quando se trata de um cancro terminal, de velhice, de uma doença incurável. É inesperada quando se ama alguém. E bate à porta de todos. Mais cedo ou mais tarde. E não vale a pena tentar fugir ou negá-la. Ela vem quando menos esperas. 

E quando acontece aos outros podemos sentirmo-nos tristes e dar os "sentimentos" às pessoas. Mas quando é à nossa porta que bate é mais complicado. É difícil aceitá-la e recebê-la como uma inevitabilidade, um ciclo natural da vida. Muito menos quando temos de lidar com a morte de um familiar próximo ou do irmão de uma das melhores amigas. Mas... Há sempre um mas que fica por responder.

Questiono-me se as pessoas partem porque já cumpriram a sua missão em vida e porque, por isso, chegou a "hora" delas. Será mesmo isso? Será que partem quando têm de partir e deixam familiares e amigos em sofrimento só porque chegou a sua hora? Porquê, porquê, porquê? Porque é que tem de ser assim? Porque se vão em acidentes (trabalho, viação, desporto, lazer) e ninguém nos avisa de um sofrimento inevitável? Se fossemos avisados será que estaríamos preparados? - Creio que não. Ponto final. 

sábado, 1 de outubro de 2016

Aquele estranho ser no casamento da Pandora

Agora penso e já passaram 21 dias. Já passou, também, a tua lua-de-mel. Passaram dias de um sonho e que marcam uma nova etapa da tua vida. Passaram dias que manteremos todos na memória até porque é urgente perpetuar a memória dos bons momentos. E é isso que agora fica, a recordação de uma felicidade indizível, traduzida em lágrimas. 


Vinte-e-um-dias, querida Pandora. Há 21 dias surpreendeste-nos a todos. Não só com a original menina das alianças, com as tuas típicas e inigualáveis sapatilhas de casamento, mas também com outra(s) coisas. Não te esqueças de que também tu foste surpreendida. Mas hoje apetece-me falar(te) da rasteira que nos pregaste a todos.

O dia tinha tudo para ser perfeito: naquele meio-dia-e-meia o local do casamento era uma quinta familiar fantástica, localizada perto do Palácio de Queluz, os convidados elegantemente bem vestidos ansiavam a tua chegada, o noivo estava ansioso por dizer "sim" e o teu pai preparado para guardar todos os momentos memoráveis através do registo fotográfico. Então chegaste tu, mais do que linda, indescritívelmente deslumbrante. 

Estava tudo a posto para dar seguimento a um casamento de sonho. A "welcome drink" antes do almoço tinha tudo para resultar. O dia solarengo ajudava a despertar os sentimentos mais afáveis dos convidados e, até eu que não conhecia ninguém, senti-me predisposta a socializar e a passar um bom dia na vossa companhia.

Até que... Um estranho ser começa a "meter-se" com os convidados. Reparei, pela primeira vez, que "ele não batia bem" quando aproximou exageradamente a bandeija com os petiscos da minha cara, mesmo em frente ao meu nariz e insistia até eu tirar "qualquer coisa". "Não quero, obrigada", respondia educadamente. "Mas tire", dizia enquanto aproximava o tabuleiro além do limite do razoável. 

Não liguei, ou fiz por isso. Mas apercebi-me de que não era só comigo que isso acontecia; as pessoas, em geral, comentavam o comportamento atípico do jovem empregado que não tinha mais do que 30 anos. Estranho. Como é que a empresa de prestação de serviços de restauração coloca uma pessoa como aquela, sem a mínima sensibilidade, a lidar diretamente com pessoas. - Nunca pensei que ali "houvesse gato" e, tal como eu, aposto contigo que ninguém desconfiou de nada.

Fiquei chocada quando ele se meteu comigo para dizer que a música do casamento era "uma seca". Mas mais escandalizada fiquei quando vejo que ele pega num cocktail de frutos vermelhos e tenta beber, "disfarçadamente", atrás dos arbustos. À vista de todos. As reprimendas do "tio" não pareciam dar resultado. E não davam.

Quando já pensávamos que tínhamos visto de tudo, acontece algo pior. Quando entras com o Paulo, Pandora, no local destinado ao almoço, o dito cujo atravessa-se à vossa frente e deixa cair a bandeja com os talheres. Foi a gota de água. Quase que te estragava o casamento... que cena, pá! Foi então que o "tio" disse que esta tinha sido a última oportunidade do sobrinho para mostrar o que valia. Afinal não conseguiu dar "conta do recado" e quase arruinava o melhor dia da tua vida... Enfim, foi-nos dito que estava no escritório a chorar e que se viria despedir dos convidados... Coitado, será que era precisa tamanha humilhação? -  pensámos todos.

Até que... surpresa das surpresas... nem um minuto tinha passado para um mágico invadir o salão... Música, alegria, magia e diversão fizeram as delícias dos convidados que, aos poucos se foram apercebendo de que o
garçon tótó não o era! Era um mágico com truques surpreendentes...

Foste mazinha e não te reservaste ao prazer de comunicar, através do microfone que os convidados "foram enganados". Nem as tuas damas de honor sabiam! Má, má, má! Mas foi lindo. Um casamento preparado à medida da tua imaginação e criatividade. Obrigada por tudo e as melhores felicidades para os ex-noivos, que agora são marido e mulher!

sábado, 24 de setembro de 2016

Filarmónicas deram música às artes em Pombal

Sob o lema “Pombal é cultura”, a cidade recebeu o 28º Encontro de Bandas, entre os dias 16 e 18 de setembro. As cinco filarmónicas do concelho, as bandas de garagem pombalenses, o Grupo de Concertinas Sons do Sicó e o Projeto Jazz deram música às pessoas que passaram pelos diferentes locais da cidade. 

A cargo da Sociedade Filarmónica Vermoilense (SFV), o encontro de bandas deste ano teve um formato diferente do habitual. “Este ano lançámos o desafio ao município de mudar tudo, tornando o encontro de bandas mais amplo e abrindo o leque de músicas a toda a população”, explicou o presidente Filipe Leitão. Cada uma das bandas foi convidada a interpretar temas de filmes para que “o público se identificasse com as músicas que ouvia”.


O facto de este ano o Encontro de Bandas se ter realizado em diferentes espaços da cidade, como o jardim do cardal, o largo da Igreja Matriz e o castelo acabou por aproximar a música ao público. “Estivemos dentro da cidade, num espaço sempre aberto. Havia muitas pessoas que não sabiam, mas que acabavam por sentar-se a ouvir-nos”, explicou o presidente da SFV.

“Isto foi um ponto de partida e certamente há coisas a melhorar. Há outras ideias a rever, mas isto está em mutação e pode ser adaptado à realidade em que estamos a fazer o concerto”, acrescentou quanto ao balanço positivo que faz do evento.

A vereadora com o pelouro da cultura, Ana Gonçalves, partilha a mesma opinião: “aquilo que nós sentíamos é que, com o formato habitual do encontro de bandas, chegávamos a ter a bandas a atuar para as bandas. Pretendíamos que música chegasse mais junto das pessoas”, afirmou.

Mais do que música, o Encontro de Bandas foi uma verdadeira mostra de artes que contou com a participação do Teatro Amador de São Tiago, de “bandas de garagem” – os Funkoff, os Espanta Galhardos e os Hora H e do Projeto Jazz que nasceu no seio da SFV . “Foi uma janela que se abriu para mostrar às pessoas que as bandas evoluíram ao longo dos anos. Das clássicas às atuais, abrangemos um variado leque de músicas”, declarou Filipe Leitão.

O balanço do evento deste ano foi “muito positivo, cada evento contou com mais de 200 pessoas, sendo que o concerto da SFV no castelo foi o auge. Eu diria que superou as expectativas. O tempo também ajudou”, frisou a vereadora da cultura. A organização do próximo ano vai estar a cargo da Sociedade Filarmónica Louriçalense. “O município apoiará o formato escolhido, mas achamos que este é bom”, concluiu Ana Gonçalves.

domingo, 11 de setembro de 2016

Projeto pioneiro alerta para defesa da floresta

A Câmara Municipal de Pombal (CMP) apresentou a oferta pública de aquisição (OPA) de terrenos florestais na segunda-feira, 05 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Com esta medida, a Câmara pretende assumir-se como proprietária de terrenos florestais onde vai procurar assegurar questões como a biodiversidade, a valorização económica e a diminuição do risco de incêndios.

“Pretendemos constituir um espaço para fazer plantações de um conjunto de espécies arbóreas existentes no nosso concelho, ao mesmo tempo que promovemos a sustentabilidade social, económica e ambiental”, explicou o presidente do município, Diogo Mateus. Desta forma, “pensamos na salvaguarda da biodiversidade e na beneficiação dos recursos hídricos, que favorecem a constituição de corredores ecológicos de conectividade”, continuou.

Segundo o autarca, esta será uma oportunidade para se começar a pensar na criação de uma zona de intervenção florestal, que até agora não foi possível existir, uma vez que no território florestal pombalense predomina o minifúndio.

O orçamento de 150 mil euros prevê a aquisição de terrenos com valores compreendidos entre os 40 cêntimos e um euro por metro quadrado. Prédios rústicos percorridos por incêndios florestais, hidrografia, rede viária florestal, ocupação florestal do solo e proximidade de infraestruturas e áreas edificadas, declives e exposição solar contam-se entre os critérios estabelecidos para a avaliação realizada pelo município.

Diogo Mateus frisou a importância de veicular os financiamentos municipais “em nome do interesse público” e explicou, ainda, que o município quer apresentar, de forma faseada, “a oportunidade a todas as 13 freguesias do concelho de Pombal”. Afirmou que, neste momento, os esforços estão concentrados em dar resposta às “grandes parcelas sem exploração que são fruto do abandono pós-incêndio”.

O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, que presidiu à cerimónia acredita que “estamos num momento de viragem em que a evidência dos factos demonstra que a febre de plantar sem gerir conduz à abertura de um flanco muito permeável à reação dos ecossistemas que nos rodeiam”. Frisou que “o desígnio final e futuro é que as entidades públicas passem a ter um olhar efetivo sobre o seu território, e não propriamente sobre questões de urbanização”.

Os proprietários de terrenos rústicos com áreas superiores a um hectare podem apresentar as suas propostas através de requerimento, dirigido ao Presidente de Câmara, com os elementos de identificação do requerente e do prédio proposto. Os documentos podem ser entregues nos Balcões de Atendimento Municipais das freguesias e do Município. Depois de aprovadas, a CMP suportará todos os custos das aquisições.

52%
Do concelho de Pombal é ocupado por espaços florestais; contudo, só 10% desses espaços pertencem ao domínio público. O pinheiro bravo é a espécie predominante e a segunda com maior relevância é o eucalipto. A área florestal e os meios naturais representam cerca de 70% de ocupação do território concelhio, o que corresponde a cerca de 45 mil hectares, dos quais quase 30 mil correspondem a povoamentos florestais, num concelho com 62.600 hectares.

Projeto pioneiro alerta para a defesa da floresta

A Câmara Municipal de Pombal (CMP) apresentou a oferta pública de aquisição (OPA) de terrenos florestais na segunda-feira, 05 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Com esta medida, a Câmara pretende assumir-se como proprietária de terrenos florestais onde vai procurar assegurar questões como a biodiversidade, a valorização económica e a diminuição do risco de incêndios.

“Pretendemos constituir um espaço para fazer plantações de um conjunto de espécies arbóreas existentes no nosso concelho, ao mesmo tempo que promovemos a sustentabilidade social, económica e ambiental”, explicou o presidente do município, Diogo Mateus. Desta forma, “pensamos na salvaguarda da biodiversidade e na beneficiação dos recursos hídricos, que favorecem a constituição de corredores ecológicos de conectividade”, continuou.

Segundo o autarca, esta será uma oportunidade para se começar a pensar na criação de uma zona de intervenção florestal, que até agora não foi possível existir, uma vez que no território florestal pombalense predomina o minifúndio.

O orçamento de 150 mil euros prevê a aquisição de terrenos com valores compreendidos entre os 40 cêntimos e um euro por metro quadrado. Prédios rústicos percorridos por incêndios florestais, hidrografia, rede viária florestal, ocupação florestal do solo e proximidade de infraestruturas e áreas edificadas, declives e exposição solar contam-se entre os critérios estabelecidos para a avaliação realizada pelo município.

Diogo Mateus frisou a importância de veicular os financiamentos municipais “em nome do interesse público” e explicou, ainda, que o município quer apresentar, de forma faseada, “a oportunidade a todas as 13 freguesias do concelho de Pombal”. Afirmou que, neste momento, os esforços estão concentrados em dar resposta às “grandes parcelas sem exploração que são fruto do abandono pós-incêndio”.

O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, que presidiu à cerimónia acredita que “estamos num momento de viragem em que a evidência dos factos demonstra que a febre de plantar sem gerir conduz à abertura de um flanco muito permeável à reação dos ecossistemas que nos rodeiam”. Frisou que “o desígnio final e futuro é que as entidades públicas passem a ter um olhar efetivo sobre o seu território, e não propriamente sobre questões de urbanização”.

Os proprietários de terrenos rústicos com áreas superiores a um hectare podem apresentar as suas propostas através de requerimento, dirigido ao Presidente de Câmara, com os elementos de identificação do requerente e do prédio proposto. Os documentos podem ser entregues nos Balcões de Atendimento Municipais das freguesias e do Município. Depois de aprovadas, a CMP suportará todos os custos das aquisições.

52%
Do concelho de Pombal é ocupado por espaços florestais; contudo, só 10% desses espaços pertencem ao domínio público. O pinheiro bravo é a espécie predominante e a segunda com maior relevância é o eucalipto. A área florestal e os meios naturais representam cerca de 70% de ocupação do território concelhio, o que corresponde a cerca de 45 mil hectares, dos quais quase 30 mil correspondem a povoamentos florestais, num concelho com 62.600 hectares.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Site da Paróquia de Pombal leva igreja a mais gente

Quando se fala em igreja nem sempre se pensa em novas tecnologias. Mas, desde junho, a Paróquia de São Martinho, em Pombal, está a aproveitar as potencialidades da Internet. Aproximar a religião aos fiéis e levá-la além-fronteiras são os objetivos da criação do site paroquial.



Pensado pelo padre João Paulo, procurando incluir o máximo de informação e espaço de dinamização para os vários grupos, movimentos, serviços e actividades da Paróquia, a plataforma online veio trazer uma lufada de ar fresco aos serviços prestados pela igreja.

Foi “criado e desenvolvido por David Silva, um paroquiano, de 19 anos, estudante na área da informática, que assumiu todo o trabalho criativo e colocação online”, explica o padre da paróquia ao REGIÃO DE LEIRIA. O jovem “assume todo o acompanhamento, colocação de informação e renovação de conteúdos e imagem”.

Na plataforma estão disponíveis “a informação relativa ao calendário de actividades e os avisos semanais; acesso a todos os boletins informativos semanais; todos os vídeos e apresentações passam na Igreja do Cardal; o serviço de pedidos de documentação online; e inclui também um espaço de formação, com a disponibilização de subsídios e textos vários”, afirma o padre da Paróquia.

Além da comunidade cristã pombalense, o site paroquial quer chegar a muitas outras zonas nacionais, e já é visitado em Tomar, Porto e Lisboa. A comunidade emigrante oriunda dos Estados Unidos da América, França, Alemanha e Luxemburgo também usufrui deste serviço. “Desde que o site abriu temos 5500 visitas”, refere David Silva.

Apesar de ainda ser muito cedo para fazer prognósticos, o padre João Paulo acredita que a “avaliar pelo envolvimento de alguns sectores e Capelas na utilização e colocação de informação no site, afigura-se a grande vantagem de aproximar os paroquianos gerando-se, com a ajuda deste meio, uma comunhão maior e efectiva”. Acrescenta que a disponibilização dos serviços cartoriais online tem “permitido às pessoas a possibilidade de resolver assuntos, pedir documentos e conhecer o que por aqui se vai passando e acontecendo”.

Partindo do pressuposto de que a igreja “vive no e para o mundo”, “toda a comunicação social é importante”. Por sua vez, o pároco acredita que a igreja “nunca poderá afastar-se dos meios, dos avanços e dos progressos que o século permite”, frisa. Agora “a dinamização deste site é uma das prioridades a assumir”, conclui o padre.

sábado, 20 de agosto de 2016

Meu querido mês de Agosto

Tenho-te visto todos os dias desde que começaste. Com bom tempo, sol, mar, alegria e boa disposição. Tenho-te recebido de braços abertos como se recebe um amigo e tenho-te confidenciado alguns dos meus segredos mais sombrios. Decidi que ias ser diferente este ano.

Sim, pode ser que diga isso todos os anos. Mas contigo é diferente. Só contigo. Porque, por excelência és o mês dos (re)encontros, das (re)cordações, que consigo tantas vezes trazem a tão portuguesa SAUDADE, das paixonetas insignificantes e dos dias de ócio. És tudo isso e muito mais, querido Agosto. És as fotos no facebook que teimam em fazer acreditar que contigo e com o verão está sempre tudo bem. És os banhos de água salgada que gelam os ossos mas que rejuvenescem a alma. És o sol que torna a minha pele mais escura e que faz as amigas morrerem de inveja. És os concertos de verão, os domingos da filarmónica e as conversas noturnas intermináveis. Continuas a ser as corridas temerosas. És, para sempre, as festas, as bebedeiras não-planeadas e as loucuras que não se contam a ninguém. 

És tudo o que de bom o verão tem. Mas também és os fogos, és as preocupações dos familiares e dos amigos dos bombeiros. És a angústia de quem vê, em segundos, destruído o trabalho de uma vida. És os afogamentos no mar e a vítima dos mergulhos mal dados que marcam (negativamente) para sempre a vida de quem se aventura por essas rochas fora. És a falta de discernimento das pessoas que, nas redes sociais, colocam tudo e mais alguma coisa e não se reservam em informar os assaltantes onde estão a passar as férias. És a loucura dos jovens que bebem de mais e se fazem à estrada, colocando a própria e a vida dos outros em risco. És os atos inconscientes dos perigos eminentes que, em segundos, podem desfazer a vida de todos.

És, simultaneamente, o bom e o mau, doce Agosto. Para mim este ano, tal como no ano passado, és invulgar porque não me dás férias. Dás-me trabalho na área de estudo e por isso não poderia estar mais agradecida. És atípico porque não me dás uma paixoneta leviana que, em setembro, me vai deixar de rastos. És diferentes porque me abraças com o teu afável beijo de sol e, aos fins de semana, proporcionas-me o descanso típico dos dias desta época. Agosto, és (algo) do que eu quero ser. 

domingo, 14 de agosto de 2016

O parque onde a natureza e a cultura convivem de mãos dadas

Já pensou em desligar-se do mundo e passar férias em contacto com a natureza? Isto enquanto conhece pessoas novas e se deixa inspirar pelo cantar dos pássaros num lugar onde a natureza é rainha? O Parque de Campismo “O Tamanco” convida-o a desfrutar de uns “dias desconectados” onde “paz e tranquilidade” são as palavras de ordem.

Longe da cidade e perto do mar, a ideia de recriar um espaço inutilizado nasceu na década de 90 e foi o casal holandês Hans de Jong e Irene Van Hoek quem lhe deu vida. O estilo de vida simples, ordeiro e pouco agitado que encontraram em Portugal fez com que o casal se apaixonasse pelo Outeiro do Louriçal para  se dedicar ao campismo a tempo inteiro. Corria o ano de 1998.
“Saímos da Holanda para nos fixarmos em Portugal. Esta é a nossa casa; não pretendemos voltar”, frisa Irene Van Hoek com determinação. Afinal, aquele que começou por ser o sonho de abrir um bar na praia transformou-se numa ideia inovadora, um autêntico
ponto de encontro intercultural.

Desengane-se quem pensa que este é um parque de campismo convencional. Além de privilegiar o contacto com a natureza, “O Tamanco” procura estabelecer o equilíbrio perfeito entre o ambiente familiar tradicional e um interior moderno, contemporâneo e inovador.

Entre dois hectares de yurts, bungalows, cabanas e tubos, pessoas de diversos países - Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Holanda e Canadá - cruzam-se e o desafio é aprender uma língua nova enquanto se descobre uma cultura diferente. “A Cantina é o ponto de encontro e na própria confeção das refeições, misturamos ingredientes utilizados em diferentes países”, explica Irene num inglês quase perfeito.

A ideia de dormir num “tubo” de materiais reciclados – como o cimento, a madeira ou o metal – pode parecer pouco apelativa à primeira vista; mas dificilmente encontra um tubo melhor onde dormir. “Os jovens querem algo especial e procuram novas experiências e é por isso que lhes proporcionamos acomodação a preços baixos, tendo em conta a vertente do envolvimento com a natureza”, afirmou Irene.

Por outro lado, o aproveitamento de produtos endógenos é regra de ouro no “Tamanco”: “ao darmos uma nova vida aos materiais, queremos ajudar a região e promover o turismo local”, frisa a responsável pelo espaço. Afinal, o objetivo do casal aquando do envolvimento no projeto não era apenas o de “ganhar dinheiro” mas sim dar a conhecer locais pouco explorados aos turistas e promover parcerias com empresas da região para dinamizar a economia local.

De abril a outubro é possível pernoitar num espaço com preços apelativos. Não precisa de ser nas férias; pode optar por ir apenas um fim-de-semana. E até as crianças vão gostar: os mergulhos na piscina de água salgada e a possibilidade de alimentar os animais da quinta, como as aves e os porquinhos-da-índia vão fazer as delícias dos mais novos.

A oferta é diversificada e não lhe vão faltar atividades para realizar. Se quiser ficar, o contacto com a natureza é permanente e vontade para dar um mergulho na piscina de água salgada não lhe vai faltar. Se quiser sair, a visita à Praia do Osso da Baleia, às salinas do Carriço, aos arrozais do Louriçal ou à Serra da Sicó são sempre opções a ter em conta.

Atualmente, Irene e Hans iniciaram um projeto cujo “objetivo é juntar artistas nacionais e estrangeiros para partilhar ideias e trabalhar em conjunto”, explica a mentora. Conta que já receberam designers do Texas, nos Estados Unidos da América (EUA) que procuraram inspiração em terras lusas e levaram as ideias de volta.

O presidente da Junta de Freguesia do Louriçal, Manuel Marques acredita que o espaço tem sido fundamental para dinamizar o turismo de natureza na região. “O Hans e a Irene têm perspectivas de dinamizar as infraestruturas do parque de campismo e conseguem criar condições para que os holandeses que passam pelo Louriçal passem umas férias low-cost e possam pernoitar num espaço inovador”, frisou o autarca.


Sozinho ou acompanhado parta de malas feitas e deixe-se encantar pelas surpresas que o campo tem para lhe oferecer.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Transportes públicos levam mais gente às praias fluviais de Figueiró dos Vinhos

Desde o dia um e até ao final do mês de agosto a população de Figueiró dos Vinhos vai ter acesso facilitado às praias fluviais de Ana de Aviz e Fragas de S. Simão. A disponibilização de transportes públicos resulta de uma parceria entre o município e a Transdev.

O autocarro sai todos os dias do Terminal da Rodoviária de Figueiró dos Vinhos às 10h e faz, ao final do dia, o percurso inverso. Cada viagem tem um custo de 0.50€ e o bilhete é cobrado pelo motorista do autocarro.

“Verificava-se que um elevado número de pessoas, essencialmente jovens, fazia o caminho a pé até uma das praias, o que implicava percorrer grandes distâncias, em estradas sem condições de segurança para a circulação de pessoas”, informa o município. “A distância entre a vila e as praias acabava por afastar muitos jovens, que assim passam a ter a oportunidade e as condições necessárias para frequentarem as nossas praias”, continua.

Responder à escassez de transportes e proporcionar deslocação, a baixo custo, aos munícipes com mobilidade reduzida às praias fluviais mais próximas são os principais objetivos desta medida que faz parte do compromisso eleitoral de 2013, do atual Executivo Camarário presidido por Jorge Abreu.


“Em primeiro lugar está a prestação de um serviço público que se entende necessário garantir. No entanto, os valores acordados [na parceria com a TRANSDEV] rondam os 2500 euros, custo que será amortizado com a receita dos bilhetes”, explica a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos ao REGIÃO DE LEIRIA.

Esta medida poderá, também, vir a ter impacto positivo para o turismo de Figueiró dos Vinhos: “ao serem melhoradas e garantidas as condições de acessibilidade às praias fluviais, com transporte de qualidade, serão um motivo de facilitação e motivação para que as pessoas as visitem e delas usufruam, potenciado a utilização das nossas praias e o turismo de natureza”, conclui o município.

Transportes públicos levam mais gente às praias fluviais de Figueiró dos Vinhos

Desde o dia um e até ao final do mês de agosto a população de Figueiró dos Vinhos vai ter acesso facilitado às praias fluviais de Ana de Aviz e Fragas de S. Simão. A disponibilização de transportes públicos resulta de uma parceria entre o município e a Transdev.

O autocarro sai todos os dias do Terminal da Rodoviária de Figueiró dos Vinhos às 10h e faz, ao final do dia, o percurso inverso. Cada viagem tem um custo de 0.50€ e o bilhete é cobrado pelo motorista do autocarro.
Praia Fluvial de Ana de Aviz

“Verificava-se que um elevado número de pessoas, essencialmente jovens, fazia o caminho a pé até uma das praias, o que implicava percorrer grandes distâncias, em estradas sem condições de segurança para a circulação de pessoas”, informa o município. “A distância entre a vila e as praias acabava por afastar muitos jovens, que assim passam a ter a oportunidade e as condições necessárias para frequentarem as nossas praias”, continua.


Responder à escassez de transportes e proporcionar deslocação, a baixo custo, aos munícipes com mobilidade reduzida às praias fluviais mais próximas são os principais objetivos desta medida que faz parte do compromisso eleitoral de 2013, do atual Executivo Camarário presidido por Jorge Abreu.

“Em primeiro lugar está a prestação de um serviço público que se entende necessário garantir. No entanto, os valores acordados [na parceria com a TRANSDEV] rondam os 2500 euros, custo que será amortizado com a receita dos bilhetes”, explica a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos ao REGIÃO DE LEIRIA.

Esta medida poderá, também, vir a ter impacto positivo para o turismo de Figueiró dos Vinhos: “ao serem melhoradas e garantidas as condições de acessibilidade às praias fluviais, com transporte de qualidade, serão um motivo de facilitação e motivação para que as pessoas as visitem e delas usufruam, potenciado a utilização das nossas praias e o turismo de natureza”, conclui o município.