quarta-feira, 27 de maio de 2015

Carta de uma professora nostálgica aos seus "pestinhas" repletos de energia

Meninos, 

Menos de duas semanas e meia. É este o tempo que nos resta de aulas. A mim e aos meus miúdos. O tempo de um ano lectivo cheio. CHEIO com letra GRANDE, porque foi mesmo assim que foi. CHEIO.

De Outubro de 2014 a Junho de 2015 o tempo voou. Nem dei por ele passar, de tão veloz que se apressou a correr. O tempo não andou, correu. E a uma velocidade inestimável. Esta tem sido uma experiência muito boa, para a vida, sem dúvida. Tem-me proporcionado um inquestionável crescimento pessoal e profissional. Espero que a vocês também!

Gosto de preparar as aulas, de ver onde estão os autocolantes correspondentes ao tema para colarem no livro, de descarregar vídeos do youtube para, convosco, conseguir cantar, gesticular e animar as aulas. Gosto dos recortes, das colagens e das chantagens. Gosto dos "oh professora, que seca!" mas ainda mais dos "posso ser eu a fazer os gestos das músicas para os colegas acompanharem?" e ainda mais dos "teacher, por favor, coloca a música só mais uma vez!"

Falo no presente, pois falar no passado atormenta-me. Afinal, as aulas ainda são presente, não são? Junho... Acho que esta é a primeira vez na vida que desejo que Junho NÃO chegue. Porquê que não podemos adiar a passagem do tempo quando estamos a fazer aquilo de que mais gostamos? Porquê que os ponteiros do relógio teimam em avançar de uma forma incansavelmente veloz? Porquê que os bons momentos terminam sempre mais depressa que os "dias secantes"? Porquê?

Quando o Verão chegar vou querer que seja Inverno para estar a ensinar-vos as estações do ano. Quando estiver na altura de vestir o bikini, vou desejar que o tempo volte para trás para ter a certeza de que podia estar a cantar convosco a música das horas. Quando fizer um calor insuportável, tão insuportável que nem à piscina dê para ir, vou recordar os beijos e os abraços calorosos dos inícios das aulas. Vou quer ouvir mais "professora, porquê que temos de ter inglês!? Ainda ontem os do segundo ano tiveram educação física!". Ai, que saudades! Mas como posso estar a sentir saudades de algo que ainda não acabou?

E a festa de fim de ano? Está quase a chegar. Estão preparados, meninos? Está quase, quase e eu estou nervosa. E vocês? Preparámos umas canções e umas danças, mas queremos fazer sempre mais. Espero que o entusiasmo, a dedicação e a presença dos pais sejam os ingredientes do vosso sucesso. 16 dias para a festa do final de ano. "Teacher, vamos ter muitas saudades tuas..." (ou não, ehehe). Eu vou ter muitas saudades vossas, minhas pestinhas: das brincadeiras, as arrelias, das aulas, dos ensinamentos, das aprendizagens e, acima de tudo, das queixinhas! Vocês sabem quanto eu as adoro e vos "ralho" para que não as voltem a fazer, não sabem? 

Quero continuar a ser vossa teacher, a sério. A sério mesmoMesmo que, no próximo ano, isso não se proporcione, eu quero continuar a marcar presença na vossa vida. Nem que seja com umas amêndoas de Páscoa ou com um simples abraço. Quero marcar-vos e saber, pelo menos, que a minha passagem na vossa vida significou alguma coisa para vós. Sinto saudades disto, do que passou e do que ainda está para vir. 

Termino, antes que as lágrimas comecem a teimar cair, com um sincero beijinho recheado de afecto e de gratidão a todos os meus alunos, que me proporcionam uma experiência única e um indubitável crescimento pessoal e profissional. Estamos todos de Parabéns. 

Até já!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Médicas da Extensão de Saúde de Almagreira vão beneficiar de financiamentos


A minuta do contrato interadministrativo a celebrar entre a Câmara Municipal de Pombal (CMP) e a Junta de Freguesia sobre o pagamento dos encargos com a habitação das médicas da Extensão de Saúde de Almagreira reuniu o consenso do executivo. A votação aconteceu na quarta-feira, 29 de Abril, na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia.

Em cima da mesa esteve o documento já conhecido pelos membros da Assembleia que prevê as ajudas financeiras inerentes à deslocalização e à habitação das duas médicas da Extensão de Saúde de Almagreira. O que se pretende é que a Junta de Freguesia, em parceria com a CMP, financie as duas médicas.

“Houve um acordo entre as médicas que vieram para o concelho e, este contrato existe no sentido de a Câmara assumir os encargos realizados com a água, a luz e o aluguer”, explicou Fernando Matias, presidente da Freguesia de Almagreira. Acrescentou, ainda, que “esta constituiu a única forma de as médicas puderem ser financiadas.”

Explicou como funciona o processo: “a Junta de Freguesia paga e só vai receber quando a Câmara avançar com o financiamento, de acordo com os prazos do contrato. É feita uma transferência da Câmara para a Junta que assume esses encargos. A Junta de Freguesia paga e a Câmara vai ter de cumprir os prazos.”

No fim, a minuta do contrato foi votada por unanimidade, tendo reunido o consenso dos membros do executivo e da oposição.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Rastreios alertaram para a promoção de um estilo de vida saudável

A Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI’s organizou no sábado, 9 de Maio, alguns rastreios para a medição da diabetes, do colesterol e da tensão arterial. A colaboração do Centro Hospitalar de Leiria com enfermeiros do serviço de medicina de Pombal foi fulcral para que a acção decorresse favoravelmente.

“É uma acção que costumamos fazer todos os anos entre Abril e Maio; aproveitamos o nosso aniversário para fazermos estes rastreios”, explicou António Gomes, 66 anos, fundador da Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI’s. O objectivo foi o de sensibilizar as pessoas para os cuidados a ter com a alimentação. “A adesão foi muito boa; de manhã tivemos mais de 100 pessoas”, assegurou.

Com estas acções, a Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI’s alerta para a importância de tratar bem o coração. “A caminhada e a aula de aeróbica, precedidas de um almoço convívio foram as actividades que realizámos domingo”, disse o responsável pelo Pacemaker desde 1941. Um dos outros objectivos da acção é o de colaborar e dar a entender às pessoas de que forma podem melhorar a sua qualidade de vida. “Queremos que as pessoas vivam mais e com mais dignidade”, frisou.

Mauro Martins, 37 anos, veio em peregrinação de Valongo e quis verificar como estavam os seus valores: “está tudo bem”, referiu. Sublinhou, ainda, a importância destas acções para a promoção da saúde pública, acrescentando que concorda. Dolores Vidal, 58 anos, acredita que estas acções deveriam ser “oferecidas às pessoas”. Ir mais cedo ao médico e prevenir doenças do coração são, de acordo com a emigrante na Alemanha, as vantagens do rastreio. Por praticar desporto, afirmou que “está tudo bem com os seus valores”. “Se as pessoas se consciencializarem de que estas doenças existem, vão actuar na prevenção”, rematou.

“Apesar de estar tudo bem, tenho de ir controlando os índices de glicémia no sangue”, disse Maria Fernanda de Almeida, 57 anos, oriunda de Vila Nova de Gaia. “Os conselhos são para que continue a caminhar meia hora por dia”, acrescentou. Também Carolina Estrela, de 17 anos, passou pelo Jardim do Cardal para verificar como estavam os seus valores: “é importante promover estas iniciativas junto das pessoas pois elas nem sempre têm noção de como vai a sua saúde”, mencionou.

Actuar na prevenção e sensibilizar as pessoas para as boas práticas na promoção da saúde pública são outros objectivos que fundamentam a acção da associação. Luísa Meco, uma das quatro enfermeiras voluntárias, falou na prevenção: “é importante adoptar um estilo de vida saudável, uma alimentação cuidada, fazer desporto, ter cuidado com as bebidas alcoólicas e com o tabaco. Estes últimos são factores de risco para as doenças do foro coronário e a diabetes”, explicou Luísa Meco, uma das enfermeiras voluntárias. “Se a pessoa já tiver a doença, deve fazer os rastreios aconselhados, para irem controlando a doença”, continuou.

“Apesar das dificuldades financeiras continuamos a fazer o nosso melhor em várias cidades do país”, afirmou António Gomes, sublinhado a falta de apoios de que a associação carece. “Ajudamos a salvar vidas com os rastreios. Apercebemo-nos que que havia pessoas em risco que, depois, foram implantar o Pacemaker e o Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI).

“Verificámos que há pessoas com rastreios muito bons, mas também com testes maus, devido ao tabaco e à alimentação”, frisou o responsável. Além destes factores de risco, também o sedentarismo contribui para a desregulação dos valores normais. “Beber com muita moderação e fazer caminhadas” são dois hábitos que podem contribuir para o bem-estar de cada um.

Alguns são os concelhos que ficam para promover um estilo de vida saudável. “Preferir o peixe à carne e dividir o prato em três; proteínas, hidratos de carbono e legumes, fazer desporto e beber bebidas alcoólicas com moderação”, aconselhou a enfermeira Luísa Meco. 

domingo, 17 de maio de 2015

House of Cakes traz prémio de ouro a Pombal

A história de amor Pedro e Inês de Castro foi aquela que inspirou Carla Martins a confecionar o bolo vencedor do 1º prémio do concurso de Cake Design. O evento, promovido pela Associação Nacional de Cake Designers, decorreu de 16 de Abril a 3 de Maio e esta foi a 13ª Edição do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos.


“O bolo deu-me muito trabalho (cerca de um mês) mas participei com o objectivo de atingir um bom lugar no concurso”, explicou Carla Martins, proprietária da loja House of Cakes situada na Rua Custódio Freire em Pombal. Foi uma surpresa agradável, pois foi a primeira vez que participou num evento do género.

“As mais belas histórias de amor” foi o tema da edição deste ano. “Decidi inspirar-me na Quinta das Lágrimas (em Coimbra) pois pensei que muitos dos concorrentes iriam optar por personagens da Disney. Como a história de Pedro e Inês de Castro nos é próxima, achei que faria todo o sentido levá-la a concurso”, declarou Carla Martins, de 34 anos.



A pasta de açúcar é o ingrediente que predomina no bolo: “só em pasta de açúcar, o bolo tem mais de 15kg”, disse. A humidade é a maior inimiga deste ingrediente e o bolo deve ser conservado à temperatura ambiente.

Formada em matemática, a proprietária da House of Cakes decidiu apostar nos bolos: “a adesão das pessoas tem sido boa; de há dois anos para cá o negócio tem vindo a evoluir”, mencionou. Os bolos para crianças, os casamentos, os baptizados e as bodas são as ocasiões para as quais os bolos, que são feitos manualmente, são mais solicitados.


“O objectivo é fazer os bolos com o maior carinho e dedicação possíveis”, assumiu Carla Martins, acerca de um trabalho que se diferencia do das pastelarias convencionais. “Podem chegar cá e encontrar alguém que está disposto a fazer um bolo personalizado”, apelou a também formadora de Cake Design.

“O workshop de iniciação consiste na aprendizagem das noções básicas: o modelar, o rechear, o forrar o bolo”, disse. Além de confecionar e vender bolos, Carla Martins dá formação em Cake Design, aos sábados à tarde, na loja, a todos os que quiserem aprender. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Viver a part-time

Não é por falta de textos que este post não é uma notícia. É um texto mais informal devido à necessidade de aliviar o blogue de textos formais, que lembram trabalho. Esta publicação é relevante por falar naquilo de que gosto, naquilo que faço e naquilo que quero para a minha vida, mas que continuo a procurar de uma forma ininterrupta, insaciável e incansável. Passo a explicar o que pretendo com este título: "Viver a part-time".

Eu vivo a part-time. Não fosse professora de inglês, jornalista estagiária e caixa de um supermercado. E não me envergonho disso. Tenho até muito orgulho em conseguir, de certa forma, "esticar" o meu tempo para, além destas actividades, ter ainda tempo para ir ao ginásio, ter aulas de inglês e frequentar a Sociedade Filarmónica N. Senhora da Piedade em Monte Redondo. Sim, tenho tempo para isto, mas não para muito mais.

Vivo a part-time e tenciono continuar a fazê-lo enquanto as forças e o Orçamento familiar assim me permitir. Não gostava de ter um trabalho das 9h00 às 17h00, rotineiro, chato e massador. Apesar de saber quais são as vantagens associadas ao facto de ter um emprego estável e convencional, não me enquadro na ideia de "normalidade". Aquilo que toda a gente faz porque sempre assim foi. Essa não sou eu. Lamento.

Gosto de viver o dia-a-dia poupando para o dia de amanhã. Nunca se sabe o que o futuro reserva e é importante planear a vida a médio-longo prazo ou, como disse no início do parágrafo, ir poupando. Vou fazer aquilo que vai ao encontro dos valores que me têm vindo a ser ensinados. E aquilo de que gosto é mudar de actividade. Procurar conhecer mais. Não me limitar a um conhecimento recto e incontestável.

Tentar perceber o porquê das coisas. E cometer, uma vez por outra, algumas loucuras. Não andar cá por ver  andar os outros. Não fazer com que a minha presença seja notada, mas tentar fazer com que a minha ausência seja sentida. Ainda hoje, o dia Internacional da Família, aprendi alguns conceitos novos, de que é exemplo a família "single", isto é, um conceito associado às mutações na estrutura familiar e que significa "monoparental".

Ouvi várias coisas e retive, pelo menos, as que mais se aplicam a mim: encontrar um equilíbrio entre o mundo do trabalho e a vida familiar. A psicóloga que abordou o tema quis "espicaçar" as pessoas a mudarem, a encontrarem soluções para, por exemplo, dedicarem mais tempo à família. Numa altura em que se vive cada vez mais para o trabalho, numa altura em que esse mundo é cada vez mais exigente e competitivo, o desafio é o de encontrar esse tal equilíbrio, por mais difícil que isso possa parecer.

"Mudar". Uma palavra que causa estranheza e até receio a tantas pessoas. Às vezes é preciso. Ou pelo menos tentar ver a vida de um outro ângulo, de um novo prisma. Eu já tive alguns (não muitos) trabalhos e estágios e já tenho alguns pontos de comparação. À medida que os dias vão avançando e que a vida vai correndo, vou traçando objectivos e definindo metas. Afinal é por essa razão que ando cá. É por alguma razão que andamos todos cá. 

E, apesar de ainda não saber ao certo o que quero fazer o resto da minha vida, certa estou de que preciso de me manter activa e jamais desistir de lutar. Ou de me aplicar naquilo que faço no momento presente. Isto porque o passado já lá vai e o futuro tarda em chegar. É agora, a hora de lutar.

sábado, 9 de maio de 2015

Mudança de nome de rua revolta moradores


O novo nome da antiga Rua do Covão, localizada nas Meirinhas, está a gerar controvérsia entre os moradores daquela zona. Em causa está a alteração do nome desta por “Rua Eng. Comendador Narciso Mota (presidente da CMP entre 1994 e 2013) ”.

“Naquilo que é meu não autorizo que se coloquem placas nenhumas com o nome de Narciso Mota”, insurgiu-se Manuel António, 76 anos, proprietário da mecânica Areias. Em causa está o descontentamento dos habitantes da zona mediante a alteração do nome da antiga Rua do Covão, que já existe há 200 anos. “Ninguém foi avisado de que iam colocar as placas com o nome de Narciso Mota. Isto porque o Presidente da Junta já sabia que eu íamos gostar. Esta é uma rua muito velha, daí não fazer sentido modificar o seu nome”.

A decisão em proceder à alteração surgiu na sequência da decisão tomada na Assembleia de Freguesia, que se realizou a 27 de Março. O Presidente Avelino António informou que o edital foi afixado 15 dias antes do dia da reunião: “ foi afixado um comunicado na Junta de Freguesia, onde estava discriminado o ponto em que se iria decidir a aprovação o nome da rua. Foi, também, tornado público através de um aviso do padre, na igreja, e informado no Diário de Leiria”.

Mesmo assim, quem ali reside diz que não foi questionado sobre a possibilidade da mudança do nome da rua. “Para mim, esta é a Rua do Covão. Toda a vida será Rua do Covão. Estou revoltada por eles [membros do executivo] terem decidido fazerem o que quiseram sem pedirem autorização às pessoas”, revelou Rosalinda Ferreira, de 82 anos que há mais de 60 habita naquela artéria. 

Uma outra questão que está a incendiar os ânimos dos moradores da localidade é a das despesas que estão subjacentes à alteração do nome da rua. “Não mudo nada em termos de documentação. Queremos a rua como estava, não com o nome dele. Acho que este é um acto de abuso”, afirmou Manuel Mendes, 77 anos, que não se conforma com o facto de colocarem placas na sua rua. Também Susana Carvalho, 39 anos, não sabe lidar com a situação: “eu não vou mudar a minha documentação. Não concordo com esta situação porque não houve quiseram saber a opinião das pessoas. Deveriam manifestar as suas intenções e ouvir a opinião das pessoas”.

“A placa até pode ali estar com o nome de Narciso Mota. O que nos causa transtorno é irem-nos incomodar com a mudança do nome da nossa rua”, disse uma moradora da zona. “Temos que mudar os papéis dos livretes, da carta de condução, da nossa correspondência. Não estou revoltada com o presidente, só com a mudança do nome da rua.”

O presidente Avelino António afirmou que as pessoas não vão ter de se preocupar com a papelada subjacente à alteração do nome da rua porque “a Junta de Freguesia e a Câmara assumem qualquer situação em termos de custos da alteração da morada do BI, da carta de condução ou de qualquer outro documento”. Informou, ainda, que “quem precisar de uma cópia de uma declaração, com a mudança do nome da rua, se deve deslocar à Junta”. Acrescentou que “todos os moradores dessa rua receberam o comunicado via correio”.

Quem não quiser, no entanto, adoptar o novo nome da agora Rua Eng. Comendador Narciso Mota, pode continuar a falar no antigo. “Se as pessoas quiserem continuar a manter o nome antigo, os carteiros não se opõem a isso”, esclareceu Avelino António sublinhando o facto de as placas colocadas “terem escrito: ‘antiga rua do Covão’ e Comendador Narciso Mota”.

O autarca diz ainda que “não há nada a fazer quando a uma eventual alteração do nome da rua”, até porque, revela, a decisão foi tomada em Assembleia de Freguesia. Avelino António acrescentou, ainda que, aquando da sondagem que fez na rua, apercebeu-se de que “havia muito mais gente a favor do que contra”, embora reconhecesse que “há meia dúzia de pessoas que não concordam porque havia quem não tivesse interesse em que fosse atribuído o nome da rua ao comendador Narciso Mota.”

O presidente da Junta de Freguesia sabe, no entanto que, “com o tempo vai acabar por pacificar, porque nas Meirinhas é muito normal haver uma grande resistência à mudança.” Prova disso foi a retirada de uma placa, na segunda-feira, dia 20, “que constituiu uma desobediência à ordem pública”. Embora não se saiba ao certo quando vai voltar a ser reposta no lugar, “a Câmara comunicou às autoridades o sucedido para que tomem diligências em relação à pessoa que retirou a placa e para que a devolva ao sítio original”, concluiu Avelino António.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Trail Running dá a conhecer Serra da Sicó



O Train Running Pombal-Sicó teve lugar no domingo, 26 de Abril, no âmbito das comemorações do 25 de Abril. Foram quatro as provas que decorreram simultaneamente e, apesar de a chuva ameaçar cair, cerca de 500 pessoas participaram na prova que quis dar a conhecer a Serra da Sicó.

“Quem quis conhecer a Sicó veio sem medo do tempo”, revelou uma fonte da organização sobre o balanço “excelente balanço” do evento. 200 Atletas à partida, dos quais 196 chegaram à meta e 250 caminhantes à partida deram significado à manhã do dia que precedeu o da revolução. “À caminhada houve uma adesão muito grande por parte dos pombalenses”, revelou a mesma fonte.

As quatro provas em que os atletas puderam participar foram a Ultra Trail Rosa Albardeira 46 km para maiores de 18 anos; Trail Cidade Pombal 25 km para maiores de 18 anos; iniciação ao Trail 17 km para maiores de 16 anos e a Caminhada da Serra à Cidade  15km, destinada a maiores de 12 anos.

Na prova principal, a Ultra Trail Rosa Albardeira 46 km, os quatro classificados foram Ricardo Moreira da União Desp. Recr. Zona Alta -Torres Novas com 03h41m51s, Nuno Silva da Desnível Positivo com 03h42m29s, Francisco Mira Gaio da A20KM com 04h17m21s e Aquilino Ferreira da ACVermoil com 04h28m03s. 

A prova principal iniciou-se e terminou no Largo do Cardal, percorreu caminhos e trilhos da Serra da Sicó, na Freguesia de Pombal, Pelariga e Redinha. O Trail Cidade Pombal percorreu trilhos da Serra da Sicó. O Trail de Iniciação consistiu num percurso fácil e a Caminhada da Serra à Cidade não teve um carácter competitivo; a partida foi no Campo de Futebol de Vérigo.

“Correu tudo de uma forma muito positiva e os atletas ficaram muito satisfeitos. Apesar das condições climatéricas adversas, não desistiram”, assegurou o director da corrida. A organização esteve a cargo do Município de Pombal e dos Bombeiros Voluntários de Pombal (BVP), tendo contado com o apoio técnico da OFFcrono.pt. As receitas das inscrições reverteram a favor dos últimos BVP.