segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

2021: Uma Montanha Russa de Reviravoltas!

Fim do ano significa, invariavelmente, tempo de reflexão. Independentemente do ano a que nos estejamos a referir.  É hora de fazer um balanço de tudo o que aconteceu este ano, de projetar o ano que está a chegar e as 365 oportunidades (para sermos ainda melhores pessoas!) que tem para nos oferecer. 

É tempo de olhar para dentro e de perceber em que aspetos posso melhorar como pessoa e que contributo quero dar ao mundo. Reavaliar e redefinir o meu propósito de vida.

O fantástico pôr-do-sol de sexta-feira passada captado pela lente do meu Samsung

Ora, aqui vai o meu 2021 em 12 meses de alguma dor, umas quantas desilusões, mas também de muitas aprendizagens:

Janeiro: Comecei o ano com o "pé direito", num projeto a que me entreguei de corpo e alma. Já vinha de 2020 e nele continuei a aplicar-me e a dar tudo o que de bom tinha, de forma a contribuir para a redução da desigualdade no acesso à Educação. O 2º período escolar no segundo ciclo iniciou em regime presencial nas primeiras três semanas, mas manteve-se, daí em diante e até ao 3º período em regime online. 

Fevereiro: Foi de grande adaptação ao E@D e de redefinição do meu propósito no projeto da escola. Foi de aprofundamento de conhecimentos e de crescimento profissional. Foi de alegrias e de expectativas, mas também de algumas frutrações e (re)construções. Tive de descontruir muitas formas de atuar para voltar a construir e seguir em diante.

Março: Este mês foi de uma grande reviravolta em termos emocionais. Pensava que tinha voltado a apaixonar-me mas, infelizmente, não passou tudo de uma grande desilusão. E só viria a pecebê-lo uns bons meses depois. Podia ter-me poupado ao sofrimento mas decidi acreditar, mais uma vez e estupidamente, no lado "bom" de alguém. 

Abril - Maio - Junho:  Pouco há a dizer sobre estes meses; continuava envolvida de alma e coração num projeto educacional em que acreditava (e ainda acredito!) e sentia-me satisfeita no plano profissional, embora soubesse que poderia estar melhor ainda (afinal podemos estar sempre melhores, certo?). Continuei a ter formação e a invesir numa área de que não pretendo desistir. Em termos emocionais pensava eu que vivia um conto de fadas e decidia ignorar as "red flags". Afinal o bom sobrepõe-se ao mau... só que não. E viria a descobrir volvido um mês.

Julho: O mês da grande transformação do meu ano. Mudei de trabalho e terminei um relacionamento. Levei o maior "abanão" da minha vida nos dois âmbitos - profissional e emocional -  e encontrei forças em mim que nem sabia que existiam! A minha vida deu uma volta de 180º e tive de me reinventar. Mais uma vez, uma força superior me disse: "Ana, caramba, onde está o teu amor-próprio? Acorda para a VIDA, pá!!"

Agosto: Reconstruí-me emocionalmente e deixei para trás o que não me levava para a frente. Foi um processo longo e duro mas tive de o fazer sozinha. Agora posso dizer que estou, finalmente, em paz. No âmbito profissional não fiquei parada nem agarrada ao passado. "Arregacei as mangas" e envolvi-me num novo projeto profissional.

Setembro: Continuei uma longa caminhada de autoconhecimento. Reconectei-me comigo mesma e hoje trato por "Tu" termos como: "Manipulação emocional", "Love Bombing", "Relação Tóxica"; "Ciclo Vicioso", "Narcisismo", "Psicopatia", "Transtornos obsessivo-compulsivos", "Vicios", e tantos outros termos (tóxicos) que tais. Sei o que são as cinco feridas emocionais e encontrei formas para curar as minhas. Ainda estou nesse processo de cura e vou continuar a percorrê-lo até ao dia em que falecer.

Outubro: Mais uma reviravolta profissional muito boa e gratificante. Continuei com o projeto iniciado em agosto e sinto-me profissionalmente realizada. 

Novembro: (Quase) inverno como estação de ano mas primavera no meu interior. Consciente das minhas forças e das minhas fraquezas, mantive o foco no que realmente vale a pena e continuo a percorrer o interminável caminho de crescimento pessoal. Quase curada, comprometi-me a quebrar um ciclo de sofrimento que parecia não ter fim à vista.

"Dezembro-me" o melhor! Estou, de momento, a colher os frutos de todas as sementes deixadas pelo caminho este ano. Sei que o melhor de mim está ainda por chegar e, por isso, deixo-vos com a bonita canção da Mariza!