Ui, já não escrevo neste blogue desde o meu dia de Anos! Tanto tempo, nossa... É verdade, tenho estado bastante ocupada com outras atividades e sim, admito que tenho negligenciado esta tão nobre atividade que é escrever! Portanto hoje volto com a inspiração possível, com a vontade de digitar que me move, no momento da vida em que me encontro.
Encontro, desencontro, reencontro. Encanto, desencanto, "reencanto" (será que existe)? Ilusão, desilusão, "re"ilusão. "Love bombing", Desvalorização, Descarte. Estas últimas destoam na frase mas entoaram na minha vida quando ainda não tinha o nível de consciência que hoje tenho. Felizmente tenho aprendido imenso ao longo deste ano.
Tenho aprendido a ser por Mim. A Trabalhar por MIM. A Estudar por MIM. A Passear por MIM. A aproveitar os momentos de lazer por MIM. A cuidar-me por MIM. A priorizar-me por MIM. A Trabalhar por MIM, e a fazer tudo e mais alguma coisa por MIM. E se não aprendi esta lição a bem, tive de aprender a mal: a SER por MIM, não pelo outro.
A minha solitude num dos meus locais preferidos |
A SOLITUDE é a minha melhor amiga neste momento. Ensina-me que eu devo ser por mim e sabe que não me devo diminuir para estar ao lado de quem quer que seja. Como um sapato um número abaixo do teu (ou acima): se não te serve, não vale a pena insistir. A SOLITUDE tem-me mostrado que o autocuidado tem de ser contínuo e consistente. É necessário ao bem-estar físico, emocional e psíquico de qualquer indivíduo. A SOLITUDE coloca-me no centro da minha vida e obriga-me a olhar para dentro, para as minhas virtudes e para tantas áreas que em mim preciso de trabalhar. Obriga-me a remexer nos traumas para os curar. Por isso é tão indesejada por taaaaaanta gente!
Às vezes o sofrimento e a dor aparecem porque são necessários. Às vezes não, SEMPRE! São as "red flags" que te desafiam a mudar. O sofrimento é necessário para que a evolução aconteça. Sem dor não há mudança. Quem se quer mudar se, no final de contas, está bem?
Aceito que os desafios que encontrei, encontro e encontrarei por essa vida fora apareceram, aparecem, aparecerão por uma razão. Não há coincidências. As pessoas que encontramos também não aparecem ao acaso; vêm para nos abrir os olhos ou para nos ensinar o AMOR. Encontramo-las, sem dúvida, para que possamos evoluir, já que esse é um processo contínuo, que só deve terminar no dia em que fecharmos eternamente os olhos.
Sim, acredito que somos as pessoas que conhecemos, os livros que lemos, as viagens que fazemos, a forma como nos alimentamos e as experiência de vida que nos moldam. Somos tudo isto e muito mais. Somos tudo aquilo que nos permitimos viver, sofrer e trabalhar em nós mesmos. Cada um de nós é uma história diferente do outro, por isso haverá mais de sete biliões de histórias e "estórias" diferentes por contar por esse mundo fora e mais além!
E viva a SOLITUDE!