Já não escrevo neste blogue há cerca de um mês. Por falta de tempo, de organização, de inspiração ou de disponibilidade mental, não tem havido um motivo suficientemente forte que me traga a este espaço de reflexão. A verdade é que janeiro foi, para mim um mês de mudança. Este ano não fugi à máxima de "Ano Novo, Vida Nova".
Novos recomeços traçaram-se na minha história de vida. E, por isso, pouco tempo me tem sobrado para me debruçar sobre essas mudanças. É tudo novo, a cidade, o trabalho, o estilo de vida, o tempo e até mesmo a paciência! Mudar é bom e é preciso saber aproveitar quando a vida nos dá uma oportunidade para recomeçar.
Decidi recomeçar assim que voltei de Moçambique, em maio passado. Depois de muitos meses de turbulência profissional e instabilidade pessoal, de muitas quedas e de muitos "nãos" a fecharam-me a porta, lá aparece no meu caminho a oportunidade de iniciar um estágio profissional numa empresa em Lisboa. Fui, arrisquei, esperei e hoje não me arrependo.
Tenho aprendido muito todos os dias! Saí do meu "habitat" natural e sinto que dei um passo muito positivo na minha (ainda curta) carreira profissional. Arrisquei numa área que não é a minha, embora com algumas "pontes de contacto" com o jornalismo e não me arrependo de ter começado algo novo, que pode vir a ser muito importante num futuro próximo, para a minha carreira profissional e para o meu percurso pessoal.
Mudar não é fácil; sair da zona de conforto também não. Mas li há uns tempos que "a zona de conforto é um óptimo sítio para se estar; é pena que não se aprenda lá nada". E não. A vida começa fora do nosso "habitat natural", quer se trate da mudança de casa, de trabalho, de emprego, de área profissional, de cidade, de país ou de vida!
Quando a vida nos dá uma oportunidade para mudar, não a devemos desperdiçar, à espera que surja uma oportunidade ainda melhor, pois essa pode nunca vir a surgir. Depois vem o arrependimento. O "E Se"? Ás vezes esperamos, desesperamos e voltamos a esperar sem que nada aconteça. E, logo de repente, assim do nada, surgem duas boas oportunidades! Plim! É preciso decidir. Abrir mão de uma para apostar noutra. Isso aconteceu-me este ano.
Quando a vida nos dá uma oportunidade para mudar, não a devemos desperdiçar, à espera que surja uma oportunidade ainda melhor, pois essa pode nunca vir a surgir. Depois vem o arrependimento. O "E Se"? Ás vezes esperamos, desesperamos e voltamos a esperar sem que nada aconteça. E, logo de repente, assim do nada, surgem duas boas oportunidades! Plim! É preciso decidir. Abrir mão de uma para apostar noutra. Isso aconteceu-me este ano.
Sempre apostei em mim e sempre continuarei a fazê-lo. A dar mais à minha vida, à minha carreira profissional, à minha formação, aos meus estudos! Por vezes falta-me a confiança em mim, nas minhas capacidades no "eu consigo"! Às vezes o receio da mudança bate-me à porta, juro que sim! Mas é nessas alturas que tento ter mais fé e confiança em mim para trilhar um caminho desconhecido, por vezes assustador mas, no fim, muito recompensador.
Afinal, se eu não acreditar em mim, quem acreditará?

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