Eu escolho estar em Paz. Assim começo e assim terminarei este post. Estar em Paz para mim é muito mais importante do que ter Razão. E porquê? Porque a paz é insubstítível e ter razão é subjetivo. Escolho e escolherei ficaz em paz. O outro que com ele leve a razão, se assim se sente melhor, se isso lhe faz bem. Prefiro a Paz e a Saúde Mental para que a vida flua a meu favor.
| A paz em forma de pôr-do-sol |
A razão é subjetiva e depende sempre de uma perspetiva de colocar as coisas bem como da pessoa que as avalia. E, muitas vezes, os nossos julgamentos constroem-se como base nas nossas experiências de vida, na nossa moralidade, nas nossas convicções. O grau de subjstividade da "Razão" aí acentua-se mais. Se nem sempre as Ciências Exatas têm "Razão", tendo por base as suas teorias e as suas demonstrações matemáticas, como terá apenas um indivíduo por si mesmo?
Acredito que ninguém é dono da Razão. Nem da Verdade Dogmática. Porque dogmas só existem na Filosofia. (E será que existem mesmo?...) . Cada um, dono de si, é dono da sua Verdade, da sua Razão que, por sua vez, pode ser questionada por outro. A Razão, por si só, nua, crua e infundamentada, não existe. Existe mais do que uma razão, mais uma vez, baseada no indivíduo que avalia, de acordo com as suas crenças, valores, moralidade e prespetivas de ver a vida. E a minha forma de avaliar a vida pode ser diferente da tua. E está tudo bem.
Mais uma vez prefiro estar em Paz a ter Razão. Ambas são subjectivas, ambas têm razão à sua maneira. Mas para quê ter Razão se depois vou ficar mal como o outro? Em guerra comigo mesmo(a)? De mal como a vida? De que é que isso vale?
Prefiro a Paz à Razão. A Paz liberta, dá saúde mental, proporciona bem estar consigo mesmo e com os outros. A Paz é livre e independente, sonhadora e consistente. Proporciona tudo aquilo que a Razão nem sempre permite. A Paz deve ser alimentada e crescer a cada dia que passa, para que o bem floresça, primeiro no interior de cada um, depois na comunidade como um todo.
Eu escolho estar em Paz. Sempre.
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