sábado, 11 de junho de 2022

Cuida da Qualidade dos Teus Pensamentos :D

Uma conversa com uma amiga ontem fez-me pensar acerca da organização da minha mente. E acerca da influência que a arrumação do meu espaço físico, da minha casa, tem na minha própria mente. Pensei, reprensei que decidi escrever sobre isto. Porque me interessa e porque, realmente, a forma como arrumo a minha casa tem mesmo influência do modo como organizo os meus pensamentos. E, por incrível que pareca, na qualidade destes! 

Fonte: Pinterest

Imaginemos a nossa casa suja, desarrumada, desorganizada, com objetos partidos. As roupas estão espalhadas em cima do sofá; as tijelas do pequeno almoço, com resíduos de cereais, estão empilhadas, por lavar, em cima de pratos nojentos dentro da pia; os briquedos das crianças estão espalhados por toda a casa e alguns estão partidos; as "nuvéns de pó" aglomeram-se por debaixo dos armários, e os livros estão desorganizados em cima da estante. Desarrumação e sujidade; a combinação caótica para a desorganização mental de quem vive dentro daquela casa. Será possível viver assim?

Decidimos, então, arrumar a casa e, consequentemente, a mente. Limpamos as janelas, sacudimos o pó dos tapetes, aspiramos o chão da sala. Deslocamo-nos até à cozinha e lavamos e limpamos aquela louça empilhada e nojenta de 3 dias. No quarto, arrumamos a roupa nos locais devidos e organizamos os livros na estante. Apanham-se os brinquedos intactos do chão e colocam-se no lixo os que estão partidos. O próprio processo de arrumação e de limpeza é terapeutico. Que bem que sabe dar uma lufada de ar fresco ao espaço físico e à própria mente! Ao mesmo tempo que limpamos, arrumamos e organizamos o espaço físico, o mesmo fazemos na nossa mente, mesmo que de forma inconsciente. 

Agora deparamo-nos com um espaço físico arrumado e arejado. Janelas límpidas e brilhantes, que se refletem na clareza dos nossos pensamentos. Chão seco e cheiroso que se abre diante da nossa alma luzidia. Estante organizada e livros ordenados, que se espelha a qualidade dos nossos sentimentos. Uma fragância leve do incenso que aquece o coração e deixa que o sol entre pelas vitrines transparentes da essência. Essência! Essa que agora está limpa e cuidada. Pronta para ser quem realmente é; livre de preconceitos, sentimentos ruíns, máscaras! Despida de todo e qualquer julgamento ou constangimento. Ela mesma, nua, tal como é: fiel a si mesma. 

Acabámos de nos livrar do pó da casa, tal como do pó da mente. Da sujidade do chão tal como da sujidade dos pensamentos. Da nojeira da louça, tal como da nojeira dos sentimentos reprimidos, dos traumas. Agora voamos levemente, com uma gratidão imensa por termos acabado de lavar a alma das más energias, tal como lavámos da sujidade o espaço físico em que habitamos. 

A nossa mente é como um jardim. Alimentemos as flores e as plantas e não reguemos as ervas daninhas. Somos nós que escolhemos o que alimentamos o que, realmente, deve crescer na nossa mente, nos nossos pensamentos, no nosso JARDIM INTERNO. 

                                                               *****Gratidão*****

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