Andar na casa dos vinte-e-poucos, quase a chegar a um quarto de século de idade, começa a parecer demasiado quando nos apercebermos que o tempo não passa, corre. Até aos dezoito, a ansiedade para atingir a maioridade percorre-nos, ou, pelo menos, persegue alguns a um ritmo inabalável. Depois é vê-los passar a uma velocidade estonteante.
Não é que os anos tenham todos, quando não são bissextos, 365 dias. Mas, não sei, a sensação é a de que são apenas metade num ano depois dos vinte. Maior ocupação? Mais coisas para fazer? Talvez menor capacidade de organização mediante o avolumar do número de tarefas? Não me parece. É tudo psicológico.
Ter vinte-e-quatro anos não é nada mau. Não sei se seria melhor voltar aos 18. Mas, talvez pelas experiências por que passei nessa idade, me prefira por cá com os meus 24 feitos há menos de uma semana. 24. Ainda me estou a habituar à ideia.
E projectos? Tenho alguns. E mudanças? Também por cá as magico. Voar mais longe, mais do que uma intenção, é já uma necessidade. A evolução requer, necessariamente, mudanças. Eu vou fazer com que elas aconteçam. É apenas uma questão de tempo.
24. Que me reservam eles? Para uma semana, já aconteceram algumas coisas boas. Nada mau. Se "colhemos aquilo que semeamos", o meu objectivo é fazer o bem para que avareza e a falta de sorte não se atravessem no meu caminho. Para que as coisas aconteçam é necessária força de vontade e acreditar que melhores dias virão.
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