"Recordar é viver", portanto hoje recordo os meus Carnavais de 2011, 2012 e 2013 pois são estas as fotografias que encontrei nos recônditos arquivos do meu disco externo e, por isso, tenho para partilhar.
Numa pesquisa pela Internet li que o Carnaval "é exclusivamente, um período de festas profanas e de divertimento entre os Reis e a Quaresma, com o seu auge nos três dias anteriores à quarta-feira de Cinzas". Se, para uns, o "Carnaval" compreendia a terça-feira gorda, dia em que começava a proibição de ingestão de carne pela Igreja, como preparação para a Páscoa; para outros a explicação vinha do vocábulo "carnelevamen", depois "carne", "vale" - "adeus carne".
Em Portugal as características desta data festiva são, essencialmente, quatro:
Ausência completa de restrições alimentares quantitativas e qualitativas,com a ingestão de carnes de toda a espécie, desde a orelheira no Norte ao galo em outras regiões, para além das sobremesas da quadra como o arroz doce e as filhoses. Os excessos alimentares carnavalescos são entendidos, por outro lado, como contraponto aos jejuns e abstinências quaresmais.
Uso de máscaras, essenciais nos festejos mas sem relação alguma com rituais específicos, como noutras regiões da Europa.
Exibição e destruição de manequins/bonecos de tipo burlesco, com carácter jocoso, visível nas paródias aos enterros.
As "pulhas" carnavalescas, ou sátiras de acusação e provocação, direta e humorística, por vezes com tom ofensivo.
Recordo Carnavais que festejei em Alcobaça (o auge dos auges!) e em Pombal, numa discoteca de passagem obrigatória. Já me disfarcei de palhaço, "menina da vida", joaninha, homem, etc e tal. Estive sempre em grupo, como numa boa celebração que se preze e faça sentido. Tenho saudades de tudo. TUDO. Mas sei que nada vai voltar a ser como antes foi.
Este ano não festejei o Carnaval mas tive oportunidade de assistir ao desfile dos mais pequenitos, dos meninos do primeiro ciclo do ensino básico da Escola Portuguesa de Moçambique.
Este ano não festejei o Carnaval mas tive oportunidade de assistir ao desfile dos mais pequenitos, dos meninos do primeiro ciclo do ensino básico da Escola Portuguesa de Moçambique.
Se, por um lado, penso que não faz muito sentido festejar o Carnaval em Moçambique, uma vez que não há "espírito" e Maputo não se disfarça para o celebrar, por outro, penso que é uma excelente "desculpa" para divertir os mais novos. Afinal não é todos os dias que dá para ter uma manhã sem aulas!

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