sábado, 24 de outubro de 2015

2015 e as grávidas que eu conheço

Dizem que "quando nasce uma criança, renasce a esperança" e eu consigo contar pelos dedos das mãos as mulheres grávidas que conheço. Afinal, não são tantas quanto isso. Mas são pessoas que, de uma forma ou de outra, marcaram e ainda marcam positivamente a minha vida.

Refiro-me a amigas, amigas de amigas, à minha prima e à minha madrinha de crisma. Umas com os bébés já nas mãos. Outras com os pequenos nas barrigas. E, outras ainda, com os embriões em formação. São lindas, as minhas amigas que estão de bébé. E este texto serve para as homenagear.

Acredito que ser mãe ou pai seja uma das melhores coisas da vida. Um objectivo de vida inquestionável. Uma lufada de ar fresco na vida de quem o deseja. Acredito que seja um evento inédito e uma experiência indescritível poder ver, em forma de gente, o amor que se sente por alguém. Não será ao acaso que dizem que a soma do amor, é um mais um igual a três. E a mim parece-me que este é o ano, de que tenho memória, que mais mulheres grávidas conheço.  

Três, uma colega de trabalho, uma amiga e uma prima já tiveram os seus rebentos recentemente. Duas meninas e um menino. Pelo menos outras tantas aguardam a chegada do presente com que a vida as agraciou, no final deste ano. E eu estou ansiosa para conhecer esses doces bébés. 

Afinal, como está o retrato demográfico da nossa sociedade actual? Não quero ferir susceptibilidades ao acreditar ou, pelo menos tentar acreditar, que vamos ter um futuro e uma segurança sociais sustentáveis. Coloquem-se a fazer bébés, e depois veremos se somos um Portugal tão envelhecido tanto como as estatísticas nos tentam fazer crer. 

Isto é tudo muito bonito, mas... A questão não passa somente por "fazer bébés". É preciso dar-lhes atenção, dispender tempo a sossegar as suas birras e estar presente quando eles querem brincar. É preciso educá-los num ambiente familiar sereno e pacífico e mostrar-lhes que existe todo um mundo diferente, paralelo ao familiar. É preciso acompanhar os seus crescimentos e estar presente na hora da papa. É preciso saber entender que o choro é de quando têm fome é distinto do de quando têm sono. É urgente estar com eles e não os despejar, logo desde tenra idade, num"lar-para-crianças".

E é neste ponto que "a porca torce o rabo". Pois. Não condeno o facto de as pessoas terem os filhos. Condeno é o facto de não as saberem educar. Afinal, sempre ouvi dizer que "não se pode dar aquilo que não se tem". 

Mas para não me estender muito nas considerações acerca do que é ou não é correcto, já que cada pessoa formula, subjectivamente, um conceito de "educação" para si mesmo, limito-me a desejar as maiores felicidades às seis grávidas (ou ex-grávidas) que conheço ou, mais do que conhecer, significaram algo importante para mim. 

Felicidades, futuras Mamãs!

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