O lançamento do livro “A Escola Portuguesa de Maputo (1985-1999) – Um
contributo para a sua História (entre o arquivo e a memória)”, teve lugar no
átrio central no final da cerimónia solene do 18º aniversário da EPM-CELP, no
passado dia 24 de novembro. A obra, da autoria da docente Teresa Paulo, é o
resultado da sua tese de mestrado e recupera memórias da Escola Portuguesa de
Maputo – Cooperativa de Ensino, escola de direito privado que antecedeu a atual
Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa
(EPM-CELP).
“A ideia surgiu por me terem agradado e interessado as temáticas e
conteúdos abordados na cadeira de História da Educação, na parte curricular do
Curso de Mestrado em Educação ", começou por explicar Teresa Paulo.
“Fiquei a saber que já havia histórias sobre muitas instituições educativas em
Portugal, teses de Mestrado e de Doutoramento, e fiquei com muita vontade de
escrever sobre a escola antecessora da nossa atual escola”, destacou,
acrescentando que “era preciso preservar memórias individuais e coletivas” de
uma escola que já não existe fisicamente – a Escola Portuguesa de Maputo”.
Reconhecer o processo de criação daquela antiga instituição de ensino,
descrever o percurso da Escola Portuguesa de Maputo – Cooperativa de Ensino,
CRL, de 1985 a 1999, analisar a dinâmica da própria escola, sistematizar o
itinerário da vida da instituição na sua multidimensionalidade, recuperar
algumas fontes de informação arquivadas e contribuir para o (re)conhecimento dessa escola foram os
principais objetivos de um trabalho intensivo de dois anos, que resultou numa
tese defendida em 2009, dez anos após o encerramento da Escola Portuguesa de
Maputo.
Como se pode ler na contracapa do livro, “este projeto de
investigação incidiu na história da Escola Portuguesa de Maputo – Cooperativa
de Ensino, CRL, primeira Instituição de Ensino Português em Maputo, após a
independência de Moçambique. Foi criada em janeiro de 1986 e encerrou em agosto
de 1999, sendo, por conseguinte, a escola antecessora da atual EPM-CELP, para
onde transitaram os alunos e o pessoal docente e não docente, em outubro do
mesmo ano”.
No prefácio
pode ler-se, ainda, que o trabalho consiste num “estudo de caso histórico, na
medida em que visa conhecer o passado da instituição, recuperando as memórias
individuais e coletivas, desenvolveu-se como estudo descritivo, narrativo,
etnográfico e biográfico, tendo participado nele aproximadamente cinquenta
agentes educativos que exerceram diversas funções na instituição alvo do
estudo”.
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