Teve conhecimento do programa de intercâmbio através da "AFS infoday", quando se apercebeu de que poderia ter uma experiência internacional inesquecível. "Ouvi opiniões bastante positivas e a AFS é conhecida por proporcionar óptimas experiências de intercâmbio", contou ao Rodilha. Na altura teve a hipótese de escolher três países: Espanha, Alemanha e Portugal. Acabou por ser seleccionada para o último.
Lembra-se da primeira vez que viu a família de acolhimento: "em Lisboa apanhei o comboio para Pombal e foi aí que vi a minha família de acolhimento pela primeira vez. O primeiro encontro foi muito bom e eu tive um bom pressentimento", recordou com satisfação. Neste momento está a estudar no Agrupamento de Escolas da Guia no curso de Humanidades, no 11º ano, depois de ter deixado temporariamente o país natal, onde estudava no último ano de Linguagens Económicas.
Mas, afinal, quais são os principais propósitos do programa de intercâmbio? "Com o projecto AFS, a intenção é a de ir à escola, estagiar, visitar alguns locais e divertirmo-nos", explicou a estudante belga. Está habituada a viajar e afirmou que "todos os anos no Verão vou de férias com a minha família, e parto à descoberta de novos países". No entanto, esta é a sua primeira vez em Portugal e é também a primeira vez que viaja sozinha. "Está tudo a correr bem, sinto-me acolhida aqui e ainda não tive nenhum problema onde vivo", sublinhou.
Leiria, Pombal, Óbidos e Fátima são algumas das cidades que já visitou, apesar de ter gostado mais da última: "estão lá muitas pessoas, mais do que aquelas que eu alguma vez vi", acrescentou.
Apesar de a experiência de um mês e de uma semana estar a ser inesquecível, Ophelie deparou-se com alguma dificuldades: "não conhecia a língua, não conhecia ninguém e foi preciso adaptar-me a uma nova cultura e a uma nova vida", afirmou, acrescentando que o último ponto pode ser também uma vantagem. Quanto às vantagens de uma experiência fora do país, "para mim é mais fácil fazer novos amigos pois muita gente quer conhecer-me por ser a rapariga nova ", continuou.
A viagem de regresso está marcada para o próximo dia 29 de Novembro. No entanto, ainda vai participar, juntamente com outros estudantes do programa, num "campo em Bruxelas", pelo que o regresso a casa a Ghent (Bélgica) será apenas a três de Dezembro. Ophelie sabe que vai voltar no próximo ano, pois está a gostar "da experiência, da gastronomia e das pessoas portuguesas". "Vou voltar para visitar os meus amigos e a minha família de acolhimento", frisou.
Quando foi questionada sobre se o seu futuro iria passar pelas viagens, não hesitou em responder: "eu gostaria de viajar quando fosse mais velha para descobrir outras culturas, outros locais, outras pessoas e gastronomias diversificadas".
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